Benjamin Netanyahu via X

Parlamento de Israel aprova lei para barrar transmissão de TV do Catar

01.04.24 16:11

O Parlamento de Israel aprovou nesta segunda-feira, 1º de abril, uma lei que autoriza o governo a ordenar o fechamento de emissoras de notícias internacionais operando no país, alegando riscos à segurança nacional.

O alvo imediato da medida, impulsionada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto), é a rede de televisão pública do Catar, al-Jazeera.

O premiê acusou a emissora de parcialidade e de incitar violência contra Israel. A al-Jazeera, como emissora pública de uma autocracia, responde aos interesses da monarquia catari, que concede abrigo a um dos líderes do Hamas, Ismail Haniyeh.

“É hora de retirar o porta-voz do Hamas do nosso país”, publicou Netanyahu no X, nesta segunda.

“O canal terrorista alJazeera não transmitirá mais de Israel. Pretendo agir imediatamente de acordo com a nova lei para interromper a atividade do canal”, acrescentou.

Cirurgia e protestos

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, passou por uma cirurgia de hérnia que foi concluída com sucesso nesta segunda-feira, 1º, de acordo com anúncios do Centro Médico Hadassah, localizado em Jerusalém.

O procedimento médico foi realizado em meio a um contexto de intensas manifestações contra seu governo, destacando-se a contestação sobre a isenção do serviço militar a grupos específicos.

Após a operação, fontes hospitalares informaram que Netanyahu se encontra “consciente e conversando” com seus familiares, sinalizando que a cirurgia foi realizada sem complicações.

Neste domingo, 31 de março, véspera da cirurgia, Jerusalém foi palco de uma grande manifestação contra o governo de Netanyahu.

A pauta central do protesto foi a contestação da liberação do serviço militar obrigatório para judeus ultraortodoxos, uma questão que tem gerado divisões profundas dentro da sociedade israelense.

A manifestação reuniu dezenas de milhares de pessoas em frente ao Parlamento, o Knesset, com muitos exigindo não apenas a revisão dessa política específica mas também a convocação de novas eleições.

Estes protestos são reminiscentes de grandes agitações que ocorreram no ano anterior, destacando-se como uma expressão contínua de descontentamento popular.

À medida que Netanyahu se recupera de sua cirurgia, o futuro político de Israel permanece incerto. O país se encontra em um momento crítico, enfrentando desafios internos e externos que exigem atenção imediata e soluções eficazes.

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  1. Já passou da hora (na verdade já passou de séculos!) de qualquer ""religião e suas ""normas"""" servirem de critérios para decisões de Estado! Isso é retrocesso, é anticivilização. Já são todas em si fatores de frenagem da nosso evolução e, quando ""ainda"" interferem nas competências do Estado, são na verdade crime contra até mesmo a própria sociedade que as professa.

    1. O de sempre:.... o ambicionado 'Poder' que teme a perda do controle do seu exercício através da manipulação das massas ignaras.

    2. Curiosamente, até mesmo alguns (raríssimos!) líderes 'honestos' de algumas delas, têm essa percepção em razão da profusão de vivências intensas que não podem negar a realidade, mas, como religiões são antropofágicas, os seus seguidores e outros líderes (em geral menores), os ameaçam ao menor sinal da manifestação da intenção de compartilhamento de um mínimo lampejo de lucidez.

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