O fim do ‘vossa excelência’ no governo do Distrito Federal

06.12.19 16:25

Chamar qualquer autoridade pública do Distrito Federal de “vossa excelência”, “doutor” ou “ilustríssimo” passará a ser proibido. A medida foi aprovada pela Câmara Legislativa, que determinou o “senhor” e “senhora” como as únicas formas de tratamento a servidores de qualquer escalão.

Para entrar em vigor, o projeto de lei ainda terá de ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha, do MDB. Integrantes do Judiciário, do governo federal e de representações internacionais ficaram de fora da proposta dos deputados brasilienses.

A lei aprovada detalha que também ficam proibidas no trato oral ou escrito, mesmo que abreviados, pronomes de tratamento como, “vossa senhoria”, “vossa magnificência”, “doutor”, “ilustre ou ilustríssimo”, “digno ou digníssimo” e “respeitável”.

Caso o agente público exija ser chamado por qualquer uma dessas expressões, poderá se sujeitar a um processo disciplinar, segundo a lei aprovada pelos deputados distritais. O servidor também não poderá se negar a prestar o serviço por esse motivo.

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  1. Essa lei tinha que ser válida, também, ao Governo Federal, ou os deputados federais deveriam aproveitar a "dica", e fazer algo semelhante, valido, inclusive para o STF e demais órgãos de justiça;.

  2. Ilustríssimo bobão esse deputado. Não cabe ao governo controlar puxa-saquismo alheio. Que se libere o tratamento usual a todo cidadão e pronto. Que se chamem uns aos outros como quiserem

    1. O Presidente Bolsonaro já eliminou esses tratamentos para agentes do Executivo.

  3. Com o nível do ensino básico da língua portuguesa nas escolas, vemos universitários no final da graduação escrever ERDAR É HERANÇA, LARGATO E CALDA ( está referindo-se á cauda do animal). Assim, deve ser um martírio ter que usar esses pronomes de tratamento verbalmente e pior, pagar assessores para escrever seus "discursos".

  4. Quanta idiotice. A farsa e o oportunismo continuarão à solta, assim como os achaques e os desvios de dinheiro público. Não é o formalismo oficial - com essa esdrúxula regra - que a qualidade dos serviços e a imagem que o povo cultiva dos agentes públicos será mudada. Na revolução bolchevique de 1917 convencionou-se chamar-se tantos os líderes quanto os subalternos de "camaradas", vez que os títulos universitários e pronomes de tratamento era coisa da "burguesia". Mas a "safadeza" foi mantida.

    1. Concordo. Que se libere o tratamento usual ao cidadão comum aos “” ilustríssimos “ e pronto.

    2. Marcelo, o que se quer combater com a lei é o chamado “temor reverencial”, uma forma de intimidação simbólica do cidadão pela falsa aparência de superioridade da “otoridade”.

    1. Não existe "o correto". O correto, a princípio, no meu entender, é que tenho que chamar seja quem for, juiz, juíza, desembargador, ministro, presidente, ou qualquer outro ou outra, de Sr. ou Sra. caso sejam mais velhos, visto que não são melhores do que eu!! Recebem salário excepcionais, comem lagostas, etc. dos imposto que EU, NÓS pagamos!!

    2. Humm... entendi Meritissimo Marcelo. Acho, aliás, entendi que não compreendentes o trocadilho!! Deixa quieto!

    3. O correto é "meritíssimo(a)" (para os membros do Poder Judiciário). Oriundo de "mérito".

  5. Me desculpem os incautos!! Mas definições tem que ser feitas! Não no sentido de colocar pessoas e cargos acima da dignidade! Quem tem PhD! É Doutor! O pior é dar um título destes, “Honória causa” , pra imbecís que desvalorizam formação, instrução e escolaridade!!! Não menosprezem hierarquia!! Mas ela tem que ser de Cargos, Encargos e, acima de tudo: responsabilidade!

    1. José, não generalizemos. Os ministrecos do sindicato dos traidores e farsantes (stf) NÃO REPRESENTAM O PODER JUDICIÁRIO, embora apenas dois dos seus 11 membros sejam magistrados de carreira (Luiz Fux - foi Juiz de Direito, e Rosa Weber - ex-Juíza do Trabalho). Os verdadeiros integrantes do Poder Judiciário (formado pela Justiça dos Estados, Federal, do Trabalho e Militar) são concursados, honestos, detentores de capacitação técnica, que honram a toga e trabalham bastante, mas sem holofotes.

    1. As Forças Armadas já aboliram essas expressões no início de 2019.

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