Agência Brasil

Novo ministro da Educação busca apoio da cúpula do Congresso

11.04.19 07:01

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), quer diminuir a resistência da classe política a sua nomeação. Um dia após tomar posse com discurso de pacificação, ele partiu em busca do apoio da cúpula do Congresso.

Nesta quarta-feira, 10, Weintraub pediu a aliados em comum para intermediarem encontros dele com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, ambos do DEM, nos próximos dias.

O novo ministro da Educação também pretende dialogar mais com lideranças partidárias. Nesta quarta-feira, por exemplo, já conversou por telefone com o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento.

Lideranças do chamado Centrão não gostaram muito da nomeação de Weintraub para substituto de Ricardo Vélez no MEC. O grupo tentou, sem sucesso, emplacar no cargo um nome mais ligado à classe política.

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  1. O MEC certamente já tem muitas demandas para o atual ministro da pasta. Algumas relativas às políticas educacionais já aprovadas como a Base Nacional Comum Curricular, por exemplo. Então, preocupar-se antes com as lideranças políticas, parece supor que a atuação deste Ministro se dará muito mais no Congresso do que na administração do Sistema de Ensino. Não é isso que a sociedade brasileira espera do ministro titular do MEC. O seu antecessor esteve por lá e se deu mal. Ao trabalho Ministro.

  2. O Centrão vai ficar tentando e conspirando para isso, achar mais lugares do que os que já tem no ministério para poderem continuar MAMANDO como sempre.

  3. Educação deveria ser prioridade como saúde e jamais ficar subordinados ou dependente da boa vontade dos políticos que na sua maioria prefere o povo na ignorância pra poder manipular e fazer em seus Estados um curral eleitoral ou usar as escolas e universidades pra doutrinação como foi na era Lulopetista que emburreceu nossos jovens

  4. Ele vai falar sobre finanças, porque de educação nada entende. Já pensou um jornalista da Crusoé ser substituído por um administrador de empresas para escrever sobre política? Não é diferente um financista ser escolhido para o Ministério da Educação. Para a gestão bastaria indicar um Diretor competente dentro da área administrativa do Ministério. O novo Ministro nada vai acrescentar no Ministério em termos de políticas educacionais. Vai melhorar a gestão mas vai enterrar o futuro da educação.

    1. Sua comparação não faz sentido. Você está comparando patamares diferentes. A comparação correta é: Um jornalista é equivalente a um professor, pois ambos executam a atividade fim. O Ministro da Educação deve ser comparado aos administradores/donos da Crusoé. Embora estes devam conhecer do assunto, eles não estão lá para dar aulas/escrever matérias, ambos estão em suas posições para elaborar e coordenar estratégias que levem ao sucesso de seus respectivos empreendimentos.

    2. Cirval; ele é professor universitário, já ganha pontos. Está montando equipe de técnicos (que tem gente do ramo cultura também). Weintraub não é tolo. Como está sendo feita uma limpeza no MEC, de olavetes e outros, vamos apostar numa equipe eficiente e MAIS COESA. Estou esperançoso nisso.

  5. Jose; penso que a resistência a Weintraub vem dos Evangélicos (fogo amigo), pois eles pretendiam ter grande influência no MEC, através de sua ideologia religiosa, transformando o órgão em promotor cultural do pentecostalismo. Olavo também perde um palanque cultural. Darwin agradece Weintraub. Acho que tem dedo dos generais aqui também.

    1. Drusius; é melhor desviar os pastores dos cofres e da cultura MEC. Um outro ministério para que chamem de seu, ligado a ações sociais-comunitárias, etc...

    2. JOSHUA, você acordou afiado. Acho que é bem isso. Problema é que tem que equalizar com o povo evangélico; não pode JB vacilar com essa quantidade de votos e apoiadores. Penso que talvez alguns dos "2º escalão" que Weintraub está nomeando, possam ser ligados aos religiosos. Há que ter habilidade nessa selva.

    3. Sem mencionar que a verba ali é grossa e engorda olhos de políticos. Segredo no cofre do MEC...

  6. Mesmo que a intenção seja acabar com a corrupção, conversar com o Centrão pode ser um investimento para o futuro. Nada impede que aqueles que não estão irremediavelmente perdidos se adequem à lógica do governo quando não estiverem mais sob más influências. Mas não se deve esperar muito do Centrão, ele existe para achacar o governo, senão comporiam maiorias de acordo com seus vieses ideológicos. Um diálogo já de olho nos sobreviventes pode ser uma boa alternativa.

  7. Perfeito seu comentário Jose. Até agora só se falou de escola sem partido, somo se esse fosse o único problema na Educação.

  8. Orçamento anual de 125 pela primeira vez na história fora das garras do congresso da nisso. Sempre indicaram o ministro e fizeram do MEC um puxadinho, não é a toa a posição que estamos a nível mundial em educação.

  9. Queriam "um nome mais ligado à classe política". Traduzindo: alguém com tendência a picareta e mentiroso e com coluna vertebral elástica.

  10. O centrão queria um operador, não precisa dizer com quais objetivos. Centrão, Renam, Botafogo e tantos outros, pessoas racionais não aguentam mais.

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