Nióbio na Câmara
07.07.19 11:20
Uma das obsessões do presidente Jair Bolsonaro, o nióbio vai ser discutido pela Comissão de Minas e Energia em audiência na terça-feira, 9. O requerimento dos deputados do PSL Coronel Chrisóstomo, de Rondônia, e Daniel Silveira (foto), do Rio de Janeiro, é para debater a extração, exploração, comércio e exportação do mineral no Brasil.
Os deputados querem informações sobre a atuação da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, que explora a maior jazida de nióbio no mundo, em Araxá, no interior de Minas Gerais. “O mineral produzido no município responde por 75% de toda a produção mundial”, diz o requerimento dos dois parlamentares do PSL.
Foram convidados diretores do Departamento de Geologia e Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Mineração, o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, Eduardo Ribeiro, e o diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil, Esteves Pedro Colnago, entre outros. A audiência será às 14h30.
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O nióbio é um minério de uso e aplicação em várias tecnologias, instrumentos, aeronaves,automóveis, etc. Misturado torna qualquer outro minério mais leve e resistente portanto é natural que Bolsonaro esteja vislumbrando grandes possibilidades e ganhos para o Brasil, através do nióbio.
Espero sinceramente que logre bom resultado a questão que devamos valorizar tão importante minério, que parece-me que é vendido a preço baixo!
o que eu não sei é se o bolsonaro sabe o que é de niobio
Sugestão de pauta para Crusoé. Estamos todos sedentos de uma matéria seria e isenta sobre essa questão do niobio. a Superintendente até esvreveu sobre o tema mas a Super e seu grupo não têm credibilidade.
O nióbio deveria ser obsessão de todos. O Brasil contém 97% das jazidas conhecidas de minério do mundo. O nióbio está sendo entregue a preço de bananas a grupos internacionais, por gerência de Lula da Silva e Aécio Neves. Um deles está preso por outros motivos. O outro, não.
Boa matéria para a Crusoé, inclusive colocando em perspectiva com o que a China faz com a Rare Earths- passou a não só exportar "em bruto" como a industrializar, e com isto ganha muito mais, além de efetivamente controlar o mercado de forma muito mais eficiente. Sobre o nióbio, para quem não é da área técnica é difícil entender a questão, pois circula informação que não sabemos como avaliar.
O Nióbio é dos Moreira Sales!! Em 1965, o almirante americano Arthur W. Radford, integrante do conselho da mineradora Molycorp, convidou o banqueiro brasileiro Walther Moreira Salles para montar uma empresa de extração e refino do nióbio. A Molycorp tinha acabado de comprar algumas minas em Araxá. O brasileiro topou, e nasceu a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM)
Como em 1965 o metal ainda não tinha utilidade comprovada, o governo militar deixou passar batido – e permitiu que a CBMM, junto com os americanos, explorasse o nióbio à vontade. Aos poucos, Salles foi comprando a parte dos americanos, o que os militares viram com bons olhos. Na década seguinte, a CBMM virou controladora mundial de um mercado que nem sequer existia.
Muito bem lembrado! Aliais, Parece brincadeira que um assunto dessa magnitude venha sendo segundo plano entre este e a limpesa da lagoa de uma lagoa do Rio!
Esse assunto da exploração e exportação do Nióbio precisa ser esclarecido em definitivo para a população.
Até que em fim chegaram noque eu sempre falei, se nós o Brasil eplorar este minério o Governo pode esquecer de fazer contenção de despesas em todos os ministérios só com a arrecadação deste minério tirará o Brasil deste atoleiro assim só temos que saber quem explora o contrabando para o Reino Unido !!!
O minério é usado em motores de alta eficiência e baixo volume, como os que já são usados nos veículos elétricos( carros, ônibus, bicicletas ,etc). Este será o futuro. Portanto, o Brasil tem que assumir o nióbio como estratégico e promover a criação de uma indústria de alto valor agregado. Se não o fizermos, teremos perdido mais uma oportunidade de desenvolvimento para os brasileiros.
Nióbio não resolverá o problema do Brasil. A demanda é pequena e o preço relativamente baixo. Quem pode salvar o Brasil é inteligência agregada a produtos com alto grau de complexidade. Para atingir este nível, precisa de ciência e tecnologia sérias. Por enquanto, o que este governo fez foi apenas piorar ainda mais um setor que já estava bastante precário.
Odete e Uirá. Agradeço os esclarecimentos de ambas acerca das enormes reservas desse minério nobre, amplamente desconhecido pela maioria esmagadora dos brasileiros.
Obrigada e estamos juntos, Marcelo Rocha! Uirá expandiu o tema de maneira ampla e brilhante. Eu também lhe agradeço.
Entender o processo desde a prospecção e extração até o resultado final em que o nióbio é transformado e integrado a um produto que resolverá problemas reais de consumidores reais é que permitirão que se entenda o verdadeiro potencial e toda a riqueza que pode ser criada, há muito mais além da posse e do controle das reservas do mineral, há uma série de cadeias de agregação de valor nas quais o nióbio está integrado, entendê-las é o que permitirá o posicionamento estratégico nelas.
Sr Uira, deixe aqui suas qualificações técnicas, ou então terei certeza d que o que escreveu aqui são só algumas imbecilidades de quem não tem o que fazer...
Finalmente vão começar a falar sobre nosso Nióbio!! Será que ainda temos alguma coisa ? Ou já perdemos tudo para os estrangeiros?
Enquanto mero detentor de reservas o Brasil realmente não tem possibilidade de influenciar a demanda por nióbio. Nem ao menos é necessário que o know-how e o capital seja brasileiro, o importante é que haja aqui indústrias que pagarão impostos, gerarão empregos, compartilharão conhecimento e aprendizado com qq empresas estrangeiras que se instalassem aqui buscando ser parte de um ecossistema voltado para desenvolver aplicações e produtos com base no nióbio.
Sou o Vilarim. Faz sentido. Nacionalismo exacerbado é retrocesso. Precisa-se, sim, saber verdadeiramente o potencial comercial do mineral, estabelecer marcos regulatórios e o governo criar condições para sua exploração. Recomendo a leitura de uma reportagem feita pelo G1, pra começar. Vilarim.
Terceiro, parte da renda do nióbio deveria ser revertida para financiar pesquisas e inovação visando dominar os usos e possíveis aplicações dele, permitindo que o Brasil possa se integrar e participar das cadeias de valor das quais o nióbio faz parte. Somente a partir do momento que um ecossistema econômico e produtivo em torno do nióbio existisse no Brasil é que ele deveria pensar em relaxar o caráter monopolista para estimular o ecossistema e o processo de geração de riqueza.
A primeira coisa que deveria ser observada é que o Brasil detém o monopólio do nióbio, portanto a primeira preocupação deveria ser vender o mínimo de nióbio pelo maior preço possível. A segunda preocupação deveria ser entender o que distingue o nióbio de outros minerais e qual a gama de aplicações ele tem nas mais variadas indústrias, é necessário entender as cadeias de valor nas quais ele está inserido e o papel que ele desempenha.
Se concentrar na posse e no controle das reservas de nióbio é um metalismo do século XXI, é fazer o que os portugueses fizeram com o ouro extraído do Brasil, trocaram por manufaturas inglesas, no fim foi a Inglaterra que ficou com o grosso do ouro brasileiro que financiou anos de fartura em Portugal, mas esta durou enquanto as reservas disponíveis duraram. Se o Brasil não pensar tb nas possíveis aplicações do nióbio, ele estará somente revelando a mentalidade do colonizador colonizado.
O nióbio é irrelevante, a diferença entre ele e uma laranja é que a laranja pode ser cultivada em praticamente qq lugar, ou seja, de uma lado é a escassez (ou seja a oferta limitada) e do outro a gama de possíveis aplicações dele que o tornam valioso. O valor é subjetivo pq ele depende da utilidade ou da subjetividade (um bem pode ser valioso pq tem caráter afetivo, sendo que a utilidade teria um caráter mais prático e objetivo), durante milênios o nióbio não teve valor pq não tinha utilidade.
Exportação de minerais no Brasil é um caso muito sério. MINERAIS NÃO DÃO 2 SAFRAS e, além de serem exportados a preços aviltantes, o Brasil ainda processa previamente o produto de acordo com as demandas dos diferentes países, pra depois importar os produtos deles advindos por preços exorbitantes!O Brasil precisa aprender a vender minerais em produtos manufaturados, agregando assim o devido valor ao precioso material. O PRESIDENTE TEM TODA RAZÃO EM SE PREOCUPAR com esse relevantíssimo problema!!!
Obrigada, Paulo. Penso ser essa uma causa que diz respeito à todos nós e que requer luta sólida e solidária.
3) Às preocupações com os problemas da exportação em si, acrescente-se a da possibilidade de haver "mutretas", "propinodutos" e outras "vendilhanças" das nossas riquezas aos estrangeiros, pela praga inominável e endêmica da corruptalha geral, patologia que ataca todos os setores da vida nacional!!! Precisamos da urgente solução mas, o que não pode acontecer também, é a capitalização política do problema, para fazer cortina de fumaça sobre outros tantos problemas tão ou mais graves do que esse!!!
Odete6, sua explanação é perfeita, parabéns!
2)O custo das nossas exportações de minerais nos é elevadíssimo, pq soma o custo da extração c/ o custo do processamento preliminar em diferentes tecnologias, como os diversos gabaritos de pelotização do minério de ferro por exemplo, em razão das exigências dos importadores, o que é um absurdo exponencial! Isso s/ somar o ônus dos danos ambientais! O caso do nióbio, segundo os mineralogistas, é sim um dos casos que se destacam nas profundas e urgentes preocupações que devemos ter c/ essa área!!!
Certa vez, vi um vídeo no Youtube, sugerindo se cunhar moedas deste metal, quem sabe teríamos uma moeda que poderíamos dizer que "vale quanto pesa?". Uma sugestão para o Amoêdo, cujo nome significa "aquele que cunha moedas".
O Brasil precisa ter a "SOBERANIA" e a transparência na expliração do Nióbio. Simples assim....
Que maravilha, estarei lá. A verdade é sempre libertadora, e então vamos pela primeira vez tomar conhecimento do que afinal de contas é esse NIÓBIO. Se for ótimo, muito bom, mas se for apenas um mineral irrelevante, muito bom também. A verdade é o que importa. VAMOS BOLSONARO!!!!!
O advogado Antonio Jose Ribas Paiva, ha muitos anos fala sobre o NIOBIO, para ele esse minerio e a independencia do Brasil. Diz que sai daqui a 50 dolares o Kilo e no mercado mundial vale 2.000 dolares, e fornecemos o mercado mundial quase que sozinho. Ai tem. Vamos ver o que da. Nada e claro.
Na verdade sai daqui a 50, pra uma subsidiária da cbmm no exterior. E lá eles vendem pra seus consumidores por um preço exorbitante. Manobra fiscal!
Mais um pensamento medíocre do presidente. O Brasil produz quase 90% do minério, mas a demanda global é pequena. Pode crescer uns 20% nas próximas décadas devido ao consumo chinês. O preço e 40 dólares por kilo de nióbio puro, mas para tirar isso precisa escavar muito. Se o Brasil não adicionar valor ao que possui, o preço permanecerá baixo. Sem conhecimento, o pais não passa de um almoxarifado de outros países.
Então precisa investir em ciência e tecnologia e não cortar as bolsas tal como o presidente está cortando. Sem conhecimento continuaremos sendo almoxarifado.
Isso que vc escreveu dá razão ao Bolsonaro!!! Tem mesmo que pesquisar este assunto.
A CBMM era da família Moreira Sales, dona do Unibanco. Hoje já se fala que no governo do PT, os chines comparam um grande lote de ações. Tomara que essa comissão apresente ao Brasil a participação societária atual da CBMM para e se realmente os chineses já tomaram conta do nióbio.
O que me desanima com esses nossos "dirigentes", é a eterna acomodação em vender a commoditie ao invés de beneficiar o metal. Vão vender tudo e quase nada reverter para o país. É mais cômodo vender o minério, como sempre desde os tempos coloniais, e esta a vocação deste pobre país.
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Excelente iniciativa. Se o Zé Dirceu estava interessado, como foi falado au passant pela mídia por ocasião do mensalão, é porque rola muita grana nesse negócio!!!!