Reprodução

Na busca por influência global, Erdogan se aproxima de grupos terroristas

30.11.20 10:20

O presidente turco, Recep Tayyp Erdogan (foto), é um dos governantes que mais tem buscado projetar seu poder fora de suas fronteiras atualmente.

No ano passado, ele enviou tropas e blindados para a Síria durante a Operação Primavera da Paz. Em janeiro, ele se meteu em conflitos na Líbia. Mais tarde, mandou caças em socorro ao Azerbaijão na disputa contra a Armênia na região de Nagorno Karabakh. Em novembro, Erdogan visitou o norte da ilha de Chipre, onde seus militares dizem defender a população de etnia turca.

Erdogan afirma que está agindo em defesa dos muçulmanos e dos que são explorados por outros países. Com isso, ele tem acumulado capital político dentro e fora de seu país. Na Palestina e na Jordânia, 75% da população dizem concordar com as políticas do presidente turco.

Mas Erdogan também tem se aproximado de grupos terroristas. Com ações militares em vários países, a Turquia começou a usar a conturbada Síria como um celeiro de soldados. Militares turcos têm ajudado grupos na província de Idlib, no noroeste da Síria. Entre eles estão os jihadistas do grupo Hayat Tahrir al-Sham, considerado um braço da Al Qaeda. Alguns de seus membros foram enviados para Nagorno Karabakh e outros para a Líbia. “O interessante é ver um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que em princípio deveria lutar contra o Estado Islâmico, fazendo alianças com os terroristas para apoiar a ambição turca de recuperar um pouco da aura do Império Otomano e obter acesso a campos de gás no Mediterrâneo Oriental”, diz o cientista político israelense Ely Karmon, especialista em terrorismo e pesquisador no Instituto Internacional de Contraterrorismo em Herzlyia, Israel.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Ele sabe “jogar o jogo” daquele país. Aposentou os generais antigos, encheu de apaniguados, mistura suposta religião com exército. Com isso evitou o golpe que era óbvio e conseguiu se estabelecer como um ditador populista. Não é improvável que vire uma híbrido de Irã-Iraque.

  2. Mas vive enchendo o saco da Unidade Européia querendo fazer parte dela. Na verdade é só para ter acesso ao dinheiro que os membros obtêm. Ditadorzinho vagabundo, mal intencionado e corrupto igual a muitos que conhecemos muito bem.

    1. Recetpt Ataip Erdogan. E um louco ou é um gênio. Governar um país é um jogo de xadrez. Onde quem governa tem q/saber jogar, mais das vezes tem se associar ao capeta para se salvar . Isto é quando o Congresso Nao ajuda e que mais atrapalha. Às vezes um pais precisa de um Erdogan para por ordem na casa, ainda mais um pais com mais 30 e tantos partidos nunca vao dar certo

    2. Ele pode ser tudo, menos idiota, como mostra seu ibope dentro e fora da Turquia. De qqr forma, olho nele. Vem perigo lá na frente, o ocidente que cuide dele.

    3. ESSE PRESIDENTE É UM LOUCO. A TURQUIA DEIXOU DE SER VISITADA POR CONTA DAS LOUCURAS DESSE IDIOTA.

Mais notícias
Assine agora
TOPO