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Hezbollah dispara míssil de mesquita no Líbano e atinge Israel

26.12.23 18:17

O Hezbollah disparou mísseis de uma mesquita no sul do Líbano e atingiu Israel em um ataque nesta terça-feira, 26 de dezembro.

Os projéteis atingiu a Igreja Ortodoxa Grega de Santa Maria de Iqrit, em um povoado árabe dentro do território israelense.

Registro do ataque do Hezbollah foi publicado pelas Forças de Defesa de Israel no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter.

“O Hezbollah disparou de dentro de uma mesquita no sul do Líbano contra civis israelenses”, afirmou as autoridades israelenses na postagem.

“Este não é o primeiro ataque do Hezbollah envolvendo um local sagrado hoje. Os locais de culto devem ser sagrados e não sacrificados pelo terrorismo”, acrescentou.

Segundo as autoridades israelenses, noves soldados e um civil ficaram feridos no ataque.

O Hezbollah assumiu autoria pelo ataque.

Em comunicado oficial, o governo de Israel afirmou que “este ataque não só constitui uma violação flagrante da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, mas é também um atentado à liberdade religiosa”.

A resolução 1701, aprovada em 2006, afirma que o Hezbollah não pode se mobilizar ao sul do rio Litani, última barreira geográfica antes da fronteira do Líbano com Israel.

Segundo a resolução, implementada no auge da guerra entre o Hezbollah e Israel, apenas o Exército libanês e a Força Interina da ONU podem se mobilizar nessa faixa no extremo sul do Líbano.

E o cessar-fogo da ONU?

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou na sexta-feira, 22 de dezembro, uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas.

Dos 15 membros do conselho, 13 votaram a favor e nenhum contra. Apenas Estados Unidos e Rússia se abstiveram.

A resolução pede que sejam tomadas “medidas urgentes para permitir imediatamente o acesso seguro e sem obstáculos à ajuda humanitária, e também para criar as condições para um cessar-fogo sustentável”.

O texto também faz um apelo a Israel e Hamas para permitirem a utilização de “todas as rotas disponíveis” para entregas de ajuda a Gaza.

Após a votação, Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, disse que Washington continuará trabalhando com as Nações Unidas para “garantir a libertação de reféns e trabalhar para uma paz duradoura”.

Essa foi a terceira resolução a ser votada no órgão. As duas primeiras rejeições ocorreram devido à falta de uma condenação clara aos atos terroristas do Hamas em 7 de outubro.

Crusoé e O Antagonista reforçam, desde o início do conflito, a imoralidade de um pedido de cessar-fogo a uma nação que está se defendendo e lutando pelo direito legítimo de existir, após um ataque genocida e bárbaro que vitimou mais de 1.200 de seus cidadãos em 7 de outubro.

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  1. É mesmo uma incompreensível e tenebrosa perseguição milenar contra o Povo Judeu. A escalada e as conseqüências dessa estupidez são agora mais do que nunca imprevisíveis.

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