Adriano Machado/Crusoé

Guedes entregou minuta de reforma ministerial para Bolsonaro

23.09.19 17:56

O presidente Jair Bolsonaro (foto) tem em mãos, desde julho, uma proposta preliminar de reforma ministerial. O material foi produzido pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, que tem feito estudos para fusões de ministérios, secretarias e até de agências reguladoras.

Segundo integrantes da secretaria, a proposta foi elaborada a pedido do ministro Paulo Guedes. Auxiliares do titular da Economia lembram que o desconforto com o número de ministérios vem desde o início do governo, que começou com 22 pastas, mais do que o máximo de 15 ministérios prometido por Bolsonaro no final de outubro, logo após ser eleito.

A proposta da secretaria de Guedes prevê fusão de ministérios com funções parecidas, como Mulher, Família e Direitos Humanos e a pasta da Cidadania, ou responsáveis por áreas de atuação menos abrangentes, como Turismo e Meio Ambiente. Também prevê a transferência de secretarias entre ministérios e extinção de alguns órgãos, como a Agência Nacional do Cinema.

A proposta foi entregue a Bolsonaro durante uma reunião com Guedes e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo auxiliares do titular da Economia, eventuais alterações só devem ser concretizadas em 2020, após estudos aprofundados. Publicamente, Bolsonaro tem negado que o governo planeje uma reforma ministerial ampla — ele prefere mudanças pontuais.

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  1. Mais uma excelente iniciativa! Aproveito para sugerir inclusão também do Gabinete da Casa Civil, pois contamos com um integrante inoperante, então não fará falta!

    1. Até acho que poderia ser pertinente... caso o turismo fosse responsável por pelo menos 20% do PIB brasileiro... Antes disso: NÃO!!

  2. Com certeza, extremamente favorável sos banqueiros e grande capital. Desdavorável aos brasileiros honestos e pagadores de impostos!

    1. O PT ficou 16 anos dando dinheiro como nunca se imaginou antes para banqueiros e vocês não falaram nada, agora com uma proposta de reforma ministerial vem uma imbecil de uma Maria dizer que é para favorecer banqueiro. Volta para trás do balcão da padaria Maria

  3. É mais fácil novo aumento de impostos do que a diminuição da máquina pública, seja com o corte de pessoal ou apenas corte de gastos. Por que o Guedes insiste tanto na CPMF, pergunto... Não se esqueçam que o país é uma Burocracia, ou seja, o Governo dos Burocratas. O resto do povo paga a conta dos marajás dos 3 poderes, dos estados e municípios. O Brasil é uma enorme Repartição Pública, do Oiapoqui a Chuí.

    1. A reportagem fala exatamente sobre uma proposta do Guedes para diminuir a máquina pública e não cita impostos em momento algum. Parece que você é mais um filho da pátria educadora que aprendeu a ler com o método do Paulo Freire!

    2. Calma Tino, ele ainda tem que "consultar" e "ouvir" os quatro patetas! Por hora ouviu apenas um deles!

  4. É a medida acertada não só por economia de recursos financeiros mas por economia e agilização gerencial. Só tem um problema. Coragem para fazer isto.

  5. Jo caminho certo! Durante os governos militares, havia apenas 11 ministérios, e a carga tributária era menos da metade da atual. Hoje, vivemos ESCRAVOS do Estado moldado pela "Constituição Cidadã" que nada mais é que uma FARSA! Melhor descrição dessa EXCRESCÊNCIA seria "CONSTITUIÇÃO ESTADÃ" por ter inchado o Estado. CHEGA! Ruptura já!

    1. Só seria impossível desinchar a folha de pagamento se os funcionários públicos vivessem para sempre. O Cretino sempre cria cenários estúpidos para justificar os próprios delírios. Todos os anos, uma multidão de funças se aposenta. O governo suspendeu os novos concursos. Ninguém foi demitido e o inchaço da folha de pagamento JÁ ESTÁ sendo reduzido. O mimimi da resistência não é baseado na realidade dos fatos.

    2. Arnaldo; deixemos a teoria de lado; veja se na prática alguém conseguiria isso. Essas corporações funcionais têm lobbies fortíssimos no Congresso e contam ainda com a ajuda dos tribunais superiores. Caso contrário, Guedes já teria proposto isso. Não passará jamais.

    3. querido Cretino, o funcionário publico poxe sim ser demitido, por problema de orçamento. A hipótese está prevista há 20 anos, desde que foi inserida no dispositivo constitucional pela emenda 19, alterando o artigo 169, que dispõe sobre o tema. Porém, a demissão de um servidor estável deve obedecer a uma escala de prioridades estabelecidas pela lei 9801/99

    4. Porém o funcionalismo não é demissível, logo o inchaço da folha de pagamentos não será reduzido, apenas realocações funcionais. Funcionário Público, municipal, estadual ou federal, deveria ser carreira sujeita a mérito e também demissão.

    5. concordo, também. pré cv usamos de agilidade e mais verdade sr presidente!

    6. Concordo. A Constituição não tem nada de cidadã. Ela e o que você definiu e vermelha vermelha.

    1. Não vejo como intriga. Vejo vc um intrigueiro. Vai lá no Facebook e olhe o que o JB gritou quando saiu da última cirugia: “ mal cheguei a Brasília estão inventando uma reforma ministerial” . Aí meteu a boca na imprensa que ele usa para aparecer e para fazer suas intrigas diárias! Povo bovino.

    2. Não, Teodoro!! Vamos murchar o governo e inchar os bolsos dos Cidadãos!!

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