Ministro da Educação da França, Gabriel Attal, concede entrevista à rádio RTL

França proibirá vestido islâmico em escolas públicas

28.08.23 17:48

O ministro da Educação da França, Gabriel Attal (foto), anunciou no final de semana que o governo proibirá o uso de um vestido islâmico nas escolas públicas nacionais.

Espécie de túnica feminina comum no Oriente Médio, a abaya é uma vestimenta de mangas compridas e gola, que deixa exposto apenas rosto, mãos e pés.

“Não será mais possível usar abaya na escola, disse Attal em entrevista ao canal de televisão TF1.

“Quando o aluno entra em uma sala de aula, não se deve poder identificar a sua religião ao olhar para ele”, acrescentou.

Fundamentado no princípio francês da laicidade, que garante, acima de tudo, o direito à não crença, a França proíbe o uso de símbolos religiosos ostensivos em escolas desde 2004.

A medida não envolve apenas símbolos islâmicos. O uso de quipá, adereço judaico, e de crucifixo de “tamanho manifestamente excessivo também são proibidos.

Uma lei de 2010 também proíbe a cobertura do rosto em qualquer espaço público, o que implica na proibição da burca e do niqab, dentre outras vestimentas.

Funcionários públicos não podem ostentar símbolos religiosos durante expediente. Representantes eleitos estão isentos da restrição.

No setor privado, um empregador pode proibir a ostentação se conseguir provar sequelas “em matéria de organização, higiene ou segurança no trabalho”.

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  1. Corretíssimo. Que falta fazem os uniformes escolares, com os seus devidos protocolos, que identificavam o ambiente escolar e, simbólicamente igualavam todos os estudantes, em todos os sentidos, evitando todos esses problemas ridículos!

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