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FGV pagou R$ 4 milhões a empresa de ex-socialite sem um funcionário sequer

23.08.20 14:18

Entre os anos de 2017 e 2018, uma das empresas que mais recebeu dinheiro da Fundação Getúlio Vargas não tinha em seus registros um funcionário sequer e estava em nome de uma ex-socialite. A descoberta consta da apuração dos promotores do Ministério Público do Rio sobre irregularidades em contratos firmados entre a FGV e o governo Sérgio Cabral — e que já resultou no pedido de destituição da diretoria da fundação.

A DDN Consult recebeu 4 milhões de reais e no período dos pagamentos tinha no quadro societário Hosana Pereira, conhecida socialite do final da década de 1990 e início dos anos 2000. Os investigadores desconfiam que a empresa, embora esteja no nome do Hosana, seja ligada a um escritório de advocacia que recebeu outros 9,4 milhões de reais da FGV. O motivo da suspeita é o fato de Hosana figurar como diretora de um instituto cujo presidente é um dos advogados dessa banca advocatícia.

Esses e outros pagamentos suspeitos levaram os promotores a concluir que os “responsáveis pelos controles financeiro e jurídico” da FGV  não seguem as normas internas da instituição e “exercem suas funções deliberadamente com indolência e letargia, de forma a não criarem óbices às ações dos dirigentes fundacionais”.

Como mostrou Crusoé, a FGV-Projetos repassou, entre 2017 e 2018, pelo menos 13 milhões de reais para empresas cujos sócios são seus próprios diretores.

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  1. Qdo o Brasil vai iniciar uma Lava ONG e filantrópicas??? É só seguir o dinheiro! Pega os cpf’s dos conselheiros que controlam o presidente do momento, busca os cpf’s das esposas laranjas e suas empresas. A lei fala: Ong e ou filantrópica não pode distribuir lucros, mas os caras compram software, consultorias, prédios, etc por muitos milhões!

  2. Como essa FGV temos, também, os Fundos de Pensão FUNCEF, PETROS, PREVI, POSTALIS, entre outros, além dos Fundos de Assistência, como a CASSI, que durante décadas têm sido atacados pelas ratazanas da República, como PT, MDB, PDT, PP, além de outros que trocaram de nome para disfarçar o eleitorado inconsciente. Deus nos livre um dia dessa corja.

  3. A FGV era no passado uma Empresa com ótima reputação. Parece que desandou e perdeu seu cartaz. Negócios obscuros ofuscam sua imagem.

    1. Não é uma empresa e sim uma Fundação. Há diferença. De grande prestígio. As instituições NÃO estão funcionando no Brasil. Mais nada é controlado.

  4. O nome da FGV na lama. Pode?!! É preciso uma devassa nas universidades, nos institutos e nas chamadas fundações que dizem produzir ciência e na verdade são um sumidouro de dinheiro.

    1. Muito dinheiro sem fiscalização e controle devidos .

  5. É necessário e urgente uma devassa em todas as Universidades Públicas do Brasil. Em cada uma delas, com certeza, será encontrado um ninho de corrupção.

  6. É uma infestação generalizada de ratos com inacreditável grau e diversidade de infecções em todas as instituições!!!! A qualquer hora dessas o BRASIL morre de septcemia!!!!!

  7. Quanto mais complexa se impõe a burocracia, mais fraudes são viabilizadas... Quanto mais complexo o rito processualistico penal, maior o índice de impunidade... Quanto mais político é o processo de indicação dos membros do judiciário, maior é o grau de dificuldade de combate à corrupção... Então, vamos simplificar as coisas e optar pelo que seja tradicional, vinculado à moral e aos bons costumes, se é que me faço entender...

    1. A ideia é muito boa, mas não existe ninguém interessado. Seja por motivos políticos, seja por motivos financeiros. #wakeupdeadman

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