Adriano Machado/Crusoé

Ernesto se aproxima do agronegócio

23.06.19 09:15

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto), tem cada vez mais se aproximado do agronegócio brasileiro após desentendimentos ocorridos no início do mandato, quando ruralistas temiam que ele afugentasse mercados mundo afora.

Na semana passada, ele participou de um seminário em Brasília chamado  “Diplomacia do Agronegócio”, no auditório San Tiago Dantas, do Itamaraty, realizado junto com a Frente Parlamentar da Agricultura.

A interlocutores, disse que pretende atender a uma demanda da ministra da Economia, Teresa Cristina, de criar uma diretoria específica para o setor na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex, marcada pelas disputas na direção no começo do governo.

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  1. Caros leitores a discussão perpassa a quantidade do consumo em si. É a qualidade do consumo, o uso correto para a determinada praga, dosagem ideal, cuidados no manuseio, aplicação, acesso e respeito ao receituário agronômico, contrabando de misturas, inacesso a informação sobre a comercialização, dados absolutamente imprecisos sobre a comercialização. O IBAMA não tem a MENOR condição de ter este dado preciso. O Ibama inexiste na maior parcela do território brasileiro. Sem acesso a dados reais!

  2. Caio Junqueira o presidente fez algumas mudanças ministeriais mas, a Ministra Tereza Christina continua respondendo pelo Ministério da Agricultura!

  3. João os números sobre uso agrotóxico não são precisos. A maioria das empresas dos mais de 5 mil municípios brasileiros vende agrotóxico SEM nota fiscal, pra não pagarem impostos. Outro problema é a dosagem incorreta, a negligência do uso de EPI. O uso do agrotóxico é necessário para grandes e médios plantios, CONTUDO, adequadamente. Não é o caso da maioria da agricultura brasileira. Poucos agricultores respeitam as normas. A Identidade Geográfica é exigência da UE pra rastrear respondabilidade

    1. Não é opinião Flávia. É fato. A estatística não alcança a informalidade. E informalidade é o que vigora na grande parte dos municípios brasileiros. É fácil, muito fácil de provar o que eu digo. Percorra apenas dez municípios do centro-oeste ao nordeste. Vá em todos os comércios agrícolas e compre um agrotóxico (ou agrodefensivo como manda o novo figurino). Você sairá com o seu agrodefensivo SEM Nota fiscal e SEM receituário agronômico, o que é pior! Será capaz de achar agrotóxico contrabandeado.

    2. Comparado com Estados Unidos, Japao, França e outros países da Europa, o Brasil apresenta menor uso de agrodefensivos por área cultivada. Informem-se antes de opinar sobre o tema. Além disso, por estar situado em região tropical, aqui fazemos dois cultivos por ano, onde também a incidência de pragas e doenças agrícolas é mas intensa.

    3. Em um ano o Brasil já se liberou mais 200 tipos de pesticidas. O melhor lugar para ver o efeito dos pesticidas são os rios brasileiros. Estudos recentes mostram que os rios das regiões agrícolas são centenas de vezes mais poluídos que os outros. É claro que o agricultor precisa controlar pragas, etc, mas a tendência mundial é usar menos e não mais pesticidas.

  4. Há muita previsão furada para a evolução dos vários índices no Brasil. Na economia toda hora vem resultado ao contrários das previsões. Por ex, a exportação de carne para os países árabes, após o Brasil se aproximar de Israel, CRESCEU 20% nos 3 primeiros meses do ano. O número de mortes por armas de fogo, após o decreto das armas, caiu 26% em todo o país no mesmo período. A Bolsa passou dos 102 mil pontos, contra toda a expectativa, etc, etc, etc. Chega de acreditar nos pessimildos.

    1. Carne cresceu por efeito sazonal. Mortes por homicídio caiu. A bolsa cresceu possivelmente pela entrada do capital especulativo. As medidas corretas para medir o desenvolvimento econômico do país são crescimento do PIB e desemprego. Estes dois estão muito ruins. Reconhecer esses números não é coisa de pessimismo, mas sim de gente realística.

  5. Acho que depois de seis meses os ministros do Bolsonaro, e ele próprio, estão aprendendo. Bom sinal após tantas cabeçadas no começo.

  6. Se o Brasil quiser aumentar suas exportações agrícolas o mais rápido possível ele precisa: reduzir pesticidas, adotar o código florestal sem mimimi, pedir para o governo criar unidades de conservação em áreas importantes para fornecimento de água, adotar tecnologias para reduzir emissão de carbono, melhorar infra-estrutura para evitar perdas. Simples assim. Infelizmente, o atual governo segue o caminho oposto destes princípios tão básicos.

    1. Cati — É claro que temos que produzir e conservar a natureza. Só o Brasil pode fazer isso porque temos as leis e a tecnologia. Fazendo isso garantimos mercados e melhores preços, pois o mundo está atrás de comida saudável. A Soraya, agricultura, já explicou o que é o futuro. Infelizmente os Bozistas estão na contramão da história.

    2. José está certo. Uma das condições da UE para acordo com Mercosul é o controle do uso de agrotóxicos. O código florestal já foi alterado havendo consenso. Precisa de implementação. As unidades de conservação são fundamentais pra manutenção de serviço ecossistêmico pra servir a agricultura (polinização, regulação do clima, controle de pragas). Sou média agricultura (cacau,, borracha, palmito), doutoranda em ecologia. Estudo controle de pragas da seringueira mediante florestas (ex:aves e morcegos)

    3. Opinião do jose sem acento q entende de anarquismo, e não levanta cedo pra cuidar da produção, porque ñ as tem. Sequer um dia plantou uma horta.

    4. O Brasil proporcionalmente ao que produz, usa quantidades ínfimas de defensivos. Verifique os dados do Japão, EUA, e compare.

    5. Paulo. É isto mesmo. Tem gente que leu a frase de Pero Vaz de Caminha, "em se plantando, tudo dá", e nunca plantou para ver o que é necessário fazer depois de "amanhar" a terra e jogar a semente. Deve ter quem considere o agricultor como um preguiçoso e nefasto criminoso "explorador" da terra. Não é o caso do Jose, mas ele (embora tenha boas idéias) é, segundo já tive ocasião de dizer, um defensor extremista da ecologia. Repito: preservar é preciso, mas plantar tb é mais do que necessário.

    6. O pessoal da cidade não tem ideia do custo de um balde de defensivo . O produtor perde o sono ao ser informado pelo técnico que terá de pulverizar a lavoura. E chora… E aí ainda vai : máquinas, operadores, pulverizadores, transito sobre o plantio. Hummm… Até parece que fazem por graça, e "de graça".

    7. Jose. A preocupação com o meio ambiente é legítima, mas não deve ser algo que impeça a aumento da produção agrícola. Acompanho com interesse as atividades do agronegócio e tenho a (forte) impressão que há a divulgação de muita ideologia ecologista (sem lastro científico) com o objetivo de tutoriar a política agrícola brasileira. Com que intenção? E a quem interessa? O Brasil é um país de extensão continental e com terras férteis. Conservar o meio ambiente é preciso, mas produzir tb é preciso.

    8. Minha família está na 4° geração na produção agrícola no Estado do PR e por desinformação midiática que 'Jose'S escrevem essas coisas todos os dias. É uma cadeia sem fim. Comece a estudar e ver quem faz oa agricultores comprar e aplicar fungicidas, pesticidas, etc. Não é tudo simples assim, amigo.

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