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Em nota sobre China, Zoom diz que protegerá conversas

11.06.20 12:14

O programa de videoconferências Zoom divulgou nesta quinta, 11, uma resposta às críticas por ter bloqueado contas de dissidentes chineses nos Estados Unidos. Eles organizaram um encontro virtual para lembrar do massacre da Praça da Paz Celestial (foto), em 1989, mas as contas foram canceladas durante o evento.

“Lamentamos que algumas reuniões recentes com participantes dentro e fora da China tenham sido impactadas negativamente e que conversas importantes tenham sido interrompidas. O Zoom não tem o poder de alterar as leis dos governos que se opõem à liberdade de expressão. No entanto, o Zoom está comprometido em modificar seus processos para proteger ainda mais seus usuários daqueles que desejam reprimir suas comunicações. Para situações em que as autoridades locais bloqueiam a comunicação para participantes dentro de suas fronteiras, o Zoom está desenvolvendo recursos adicionais que protegem essas conversas para participantes fora dessas fronteiras”, diz a empresa.

O Zoom reconhece que bloqueou as contas, mas diz que isso ocorreu para seguir as leis chinesas. “Como qualquer empresa global, o Zoom deve cumprir com as leis nos países em que opera. Nós nos esforçamos para limitar as ações tomadas às necessárias para cumprir a lei local. Nossa plataforma está apoiando cada vez mais conversas complexas e transfronteiriças, para as quais é muito difícil o cumprimento das leis de vários países”, diz o texto.

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