Agência Brasil

Economistas de Bolsonaro querem menos governo na infraestrutura

17.10.18 11:35

Se depender dos assessores econômicos de Jair Bolsonaro, o governo vai reduzir a participação nos investimentos em infraestrutura no Brasil.

Professor da UNB, o economista Paulo Coutinho disse ao Estado de S. Paulo que é favorável a expandir ferrovias, rodovias e aeroportos quase que totalmente com recursos privados. “O limite é não por mais dinheiro do governo”, diz Coutinho, favorável à expansão também da navegação de cabotagem.

Responsável por fazer sugestões na área de energia, Luciano de Castro, professor associado da Universidade de Iowa, disse à Folha de S. Paulo que quer uma “guinada de 180 graus” no setor, com maior descentralização e redução do papel do governo na economia – principalmente no setor elétrico.

A questão é se o capitão reformado vai aceitar as propostas: no início do segundo turno, Bolsonaro se declarou contrário à privatização da Eletrobras e criticou a entrada de investimentos chineses no país. Coutinho diz que quer atrair o capital chinês para a área de transportes, e afirmou que a restrição do candidato do PSL era quanto à compra de terras no Brasil.

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  1. A navegação de cabotagem pode ser privatizada. Mas sempre sob avsupervisao da Marinha...porque senão vai virar simples rota do tráfico para os chineses destruírem o povo brasileiro pelas drogas...

  2. Menos Estado = Mais Estado, Pelo direito a autodefesa do cidadão (direito de porte e uso de armas), Acelerar os processos contra os corruptos, Negação imediata da imposição das agendas lixo da ONU e ONGs, Exigir o ressarcimento aos cofres públicos dos assaltos perpetrados através das estatais, lei Rouanet.

  3. O problema com os chineses é que o dinheiro vindo de lá pertence ao próprio governo. Vejo como uma desestatização brasileira em favor de uma estatização chinesa.

    1. Se as regras forem claras, o dono do dinheiro terá que segui-las.

  4. O candidato costuma fazer do viés ideológico uma ladainha tal, que acaba por esquecer, ele próprio, de desfazer-se das ditas amarras. A eterna vigilância de si mesmo é o único remédio à mão contra a demagogia e a hipocrisia, sob pena de tombar na força dos discursos vazios.

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