Governo do Estado de São Paulo

Doria comemora decisão da Anvisa: ‘Dia histórico para ciência brasileira’

17.01.21 15:27

O governador de São Paulo, João Doria (foto), usou as redes sociais para comemorar a autorização do uso emergencial e temporário da Coronavac e da vacina de Oxford pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

“Dia histórico para ciência brasileira. A Anvisa acaba de aprovar por maioria o uso emergencial da Vacina do Butantan. Vitória da ciência. Vitória da vida. Vitória do Brasil”, escreveu o tucano nas redes sociais, na tarde deste domingo, 17.

Vinculado ao governo paulista, o Instituto Butantan conduz no Brasil o ensaio clínico da Coronavac, vacina desenvolvida com base na tecnologia do laboratório chinês Sinovac. O imunizante é a aposta de Doria para a contenção da pandemia.

A autarquia condicionou a aprovação do uso emergencial da vacina à assinatura de um termo de compromisso entre a Anvisa e o Instituto Butantan que preveja a entrega da íntegra do relatório de imunogenicidade até 28 de fevereiro. 

De acordo com a agência reguladora, estão pendentes uma série de dados do documento que indica a capacidade do imunizante de provocar uma resposta imune.

A diretora-relatora dos pedidos afirmou que a exigência mostra-se necessária porque as informações entregues até agora não apontam por quanto tempo uma pessoa vacinada permanecerá protegida contra a Covid-19. 

Entretanto, as demais evidências analisadas até o momento pela agência sugerem que a eventual aprovação da requerida autorização apresenta relação benefícios versus riscos favorável”, completou, ressaltando que o extrato do termo de compromisso assinado deve ser publicado no Diário Oficial da União, o DOU, para que a liberação entre em vigência.

A decisão da Anvisa permite a aplicação de 6 milhões de doses da vacina, estoque que deve ser distribuído entre os 26 estados e o Distrito Federal de forma proporcional.

O governo federal fechou um contrato para a compra de 100 milhões de doses do imunizante, que serão produzidas ao longo do ano. Para a inoculação dos brasileiros em larga escala, a Anvisa ainda precisa aprovar o registro definitivo da agência.

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