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CPI estuda pedido de cooperação aos Estados Unidos para ouvir Carlos Wizard

16.06.21 14:20

Integrantes do grupo majoritário da CPI da Covid no Senado ainda não tomaram uma decisão sobre o que será feito com relação à possível ausência do empresário Carlos Wizard (foto) em seu depoimento, marcado para esta quinta-feira, 17.

Uma das opções em estudo é formular um pedido de cooperação jurídica internacional a autoridades dos Estados Unidos, onde Wizard está desde o dia 30 de março “acompanhando tratamento médico de familiar”. Ele é peça central em uma das linhas de investigação da CPI que apura a existência de um “gabinete paralelo” responsável por aconselhar Jair Bolsonaro a adotar políticas que lhe convinham, como o tratamento precoce contra a Covid-19, com medicamentos sem eficácia contra a doença.

Na segunda-feira, 14, o empresário pediu para ser ouvido através da plataforma de videoconferência do Senado, o chamado “sistema semipresencial”, mas teve a solicitação rejeitada pela CPI, que não abre mão de interrogá-lo pessoalmente em Brasília. “Não é razoável, por conta dos cuidados que exige um depoimento de testemunha. Definimos logo no início não abrir este tipo de exceção”, diz o senador Alessandro Vieira, que é delegado.

Vieira é um dos proponentes do pedido de cooperação jurídica aos Estados Unidos. Caso a tese prospere, caberá à CPI acionar o Ministério da Justiça para que estabeleça contatos com os norte-americanos. Wizard, então, seria ouvido por autoridades dos EUA, a partir de um roteiro de perguntas previamente elaborado pela comissão de inquérito.  De acordo com o Ministério da Justiça, os investigadores – no caso, senadores da CPI – devem demonstrar a “relação da pessoa com o crime apurado e de que forma ela seria útil para o esclarecimento do caso”.

Outra possibilidade também ventilada nos bastidores é que a CPI poderia converter Wizard em investigado – por enquanto ele foi convocado apenas como testemunha. Assim, o Senado poderia requerer a extradição do empresário. A hipótese, no entanto, é considerada “remota” mesmo por parlamentares da oposição.

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  1. O rato Wizard deve estar com o pato Tio Patinhas na Disney. Tio Patinhas é o pato mais rico do mundo. Já o rato Wizard, apesar de ser bilionário, não deve ser o rato mais rico do mundo. Ratos bilionários tem aos montes. Mas o rato Wizard tem as suas conquistas macabras. É um rato bilionário, que ajudou na tomada de decisões, que mataram milhares de brasileiros.

  2. O rato Carlos Wizard participou das decisões que ocasionaram milhares de mortes de brasileiros, e agora se refugia nos USA, para acompanhar "tratamento médico" de familiar. Aqui esse rato ajudou nas experiências com a vida das pessoas, agora busca tratamento para familiar nos USA. Deveria trazer o familiar para entrar na fila, em uma das várias cidades com superlotação nos hospitais, para ele sentir na pele o que nós passamos. WIZARD NÃO É HOMEM, É UM RATO. A CPI DEVE CAÇAR O RATO.

    1. Zezinho diarreia contra Wizard e a favo de Witzel, só mesmo esse imbecil……..

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