Pedro Ladeira/Folhapress

Barros reitera pedido ao STF para ser ouvido pela CPI nesta semana

12.07.21 12:01

Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (foto) afirmou ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 12, que teve o nome citado na CPI da Covid por 96 vezes e reiterou pedido para que a corte determine que a comissão o ouça nesta semana.

Barros está no centro do escândalo Covaxin. À CPI da Covid, o deputado Luis Miranda relatou que, em 20 de março, ao alertar Jair Bolsonaro sobre indícios de corrupção na negociação da vacina desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, representado no Brasil pela Precisa Medicamentos, o presidente declarou que o esquema era “coisa” do líder do governo na Câmara.

O congressista quer prestar depoimento antes do recesso parlamentar, que, conforme a Constituição Federal, ocorre entre 18 e 31 de julho, desde que aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A oitiva de Barros, porém, está prevista para 20 de julho, porque o presidente da CPI, Omar Aziz, garante que a comissão não interromperá os trabalhos.

Na petição, o deputado alegou ao Supremo que o colegiado não o notificou sobre a data do depoimento. “O não recebimento não surpreende, tendo em vista ser impossível designar oitiva para data em que a CPI sequer poderá funcionar, diante do recesso parlamentar previsto expressamente na Constituição Federal“, anotou.

Barros argumentou que a demora na realização da oitiva decorre do desejo da cúpula da CPI de seguir “alimentando inúmeras acusações e especulações” contra ele, “com o notório propósito de desgastá-lo (bem como desgastar o governo) perante a opinião pública.

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  1. Nossa quanta pressa !!! Porque. será ? Tudo tem de ser do jeito que ele quer. O Homem MANDÃO. Quer mandar até nos. pensamentos das pessoas. Ele acha que está no tempo da. Escravidão.

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