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Argentina registra 1º superávit mensal em 12 anos

19.02.24 16:57

O governo da Argentina registrou, em janeiro, o primeiro superávit mensal em 12 anos.

O anúncio veio na noite de sexta-feira, 16 de fevereiro.

O superávit foi de aproximadamente US$ 589 milhões (R$ 2,93 bilhões no câmbio oficial). Esse dado inclui o pagamento de juros da dívida pública, que foi de US$ 1,4 bilhões (R$ 7 bilhões).

Como afirmou o Ministério da Economia, este é o “primeiro superávit financeiro [mensal] desde agosto de 2012 e o primeiro superávit financeiro em um mês de janeiro desde 2011”.

Zerar o déficit público é a principal meta da gestão de Milei e, para isso, o governo tem revisado subsídios, paralisado investimentos públicos e trabalhado para recompor as reservas internacionais, afastando a crise de confiança dos investidores internacionais e buscando reequilibrar o câmbio.

O ministro da Economia, Luis Caputo, comemorou o resultado em publicação no seu perfil no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter.

“Déficit zero não se negocia”, publicou Caputo em citação ao presidente da Nação, Javier Milei.

Milei, por sua vez, comentou a postagem do ministro da Economia. Ele repetiu o seu slogan político: “Viva la libertad, carajo!”.

Negociações de Salário Mínimo na Argentina

No entanto, Milei recusou a possibilidade de estabelecer um novo salário mínimo para compensar a inflação anual de 250%.

A CGT, principal central sindical argentina, solicitou um aumento de 85% no Conselho do Salário Mínimo.

Milei defende que o salário mínimo deve ser negociado entre trabalhadores e empregadores, sem a intervenção do Estado.

Argentina e o Acordo com o FMI

O país mantém um acordo de empréstimo de US$ 44 bilhões (aproximadamente R$ 219 bilhões) com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê a reorganização da economia.

A primeira reunião de revisão do acordo no governo Milei ocorreu no início de janeiro.

Caputo conseguiu a liberação de US$ 4,7 bilhões das parcelas do FMI para a rotação da dívida.

Leia também: FMI libera US$ 4,7 bi a Argentina em primeira negociação de Milei

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