Acusado de fraude no Postalis pagou R$ 45 milhões em joias com dinheiro vivo
Deflagrada nesta terça-feira, 11, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, a Operação Rebate tem como um de seus alvos o ex-presidente da empresa de investimentos BNY Mellon Zeca Oliveira. O objetivo é confiscar até 45 milhões de reais em joias, metais e pedras preciosas, que, segundo o MPF, foram compradas com dinheiro em...
Deflagrada nesta terça-feira, 11, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, a Operação Rebate tem como um de seus alvos o ex-presidente da empresa de investimentos BNY Mellon Zeca Oliveira. O objetivo é confiscar até 45 milhões de reais em joias, metais e pedras preciosas, que, segundo o MPF, foram compradas com dinheiro em espécie pelo executivo. Ele é suspeito de fraudes no Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios.
A ação da PF cumpre seis mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, autorizados pela 12ª Vara Federal de Brasília.
Segundo o Ministério Público Federal, a Operação Rebate está relacionada à utilização de empresas de fachada pelo ex-presidente do BNY Mellon. De acordo com o MPF, Oliveira é suspeito de desviar recursos de fundos de investimentos que recebiam aportes do Postalis.
As investigações apontaram que os desvios ocorreram por meio da dissimulação da comissão conhecida como taxa de rebate, repassada para duas empresas vinculadas a Oliveira - uma delas estava em nome de seus familiares.
Por isso, a operação foi batizada de "Rebate", nome dado à comissão paga a intermediários em produtos financeiros, como bancos, corretoras e outros operadores. "As diligências cumpridas nesta terça-feira objetivam ainda localizar bens de alto valor adquiridos pelo executivo, especialmente joias, metais e pedras preciosas pagas com o uso de dinheiro em espécie em valores superiores a 45 milhões de reais", diz o MPF.
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Comentários (10)
Marcos
2020-08-12 00:12:52O Brasil sempre esteve entregue aos 🐀🐀🐀
Cláudio
2020-08-11 19:24:02Perda de tempo. Gilmar Mendes mandá-lo-á soltar caso seja preso ou anulará o confisco...
Luís
2020-08-11 14:55:03Temos que privatizar ....
Antonio
2020-08-11 14:39:24Cadê o Gilmar para soltar mais um ladrão do dinheiro público, mas e o sindicato não fala nada? Afinal os funcionários estão pagando a conta.
Manuel da fiel
2020-08-11 14:20:45Por esse e diversos outros motivos sou a favor de privatizar tudo.
Sônia
2020-08-11 13:50:18Por isso os ladroes e corruptos indicados pelos 🐀🐀querem acabar com a lava jato
Manuel da fiel
2020-08-11 13:47:45Na minha opinião funcionário público onde é comprovada a corrupção, vantagem indevida, influencia deve ressarcir a vantagem ao estado e ficar preso no mínimo 3 anos sem nenhum tipo de benefício ou relaxamento. Diretores e presidentes minimo 8 anos.
Villas Boas
2020-08-11 13:06:00Enquanto isso, funcionários do Correio estão cobrindo o rombo com descontos mensais em seus holerites....
Pedro
2020-08-11 12:43:19A lavagem de dinheiro será facilitada com a emissão das cédulas de R$.200,00. Ficará mais fácil a ocultação do produto de crimes de corrupção.
Iara
2020-08-11 12:35:51Por favor, o que falta para esse Mellon Oliveira, ressarcir o erário brasileiro??? O que o Brasil precisa fazer rever as perdas???