A sabatina de lá
Com perguntas sem rodeios, senadores americanos tentaram descobrir se a indicada para a Suprema Corte assumiu acordos prévios que poderiam interferir em seu trabalho como magistrada. No futuro, suas declarações, sob o olhar do atento público americano, servirão como um compromisso público
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A sabatina de quatro dias da juíza Amy Coney Barrett para ocupar uma vaga na Suprema Corte dos Estados Unidos terminou nesta quinta, 15, após testemunhas prestarem alentados depoimentos sobre ela. Falaram advogados, especialistas em direito, ex-alunos de Amy na Universidade de Notre Dame e um ex-assessor. Nos dois dias anteriores, os senadores bombardearam a juíza com perguntas tentando antever como sua concepção jurídica, sua fé, suas opiniões e atitudes prévias poderiam interferir em suas decisões futuras na Suprema Corte, caso seu nome seja aprovado. Amy foi evasiva em muitos pontos, dizendo que irá julgar os casos que chegarem à corte com base na legislação e nos precedentes. Ainda assim, o ritual a que ela foi submetida tem um papel basilar na democracia americana e poderia servir de inspiração para a sabatina do desembargador Kassio Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
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Comentários (10)
Cleidi
2020-10-20 22:38:20que inveja do imperialismo americano. kkkkk creio que é assim que pensam nossos politicuzinhos
Rafael
2020-10-19 11:25:49Vou aguardar a matéria essa sexta-feira sobre o Ronaldinho cracudo dos negócios ucranianos Hunter Biden, cujos emails cobertos de batom na cueca já foram inclusive confirmados por terceiros que estavam em cópia. por algum motivo, suspeito que o silêncio da Crusoé/Antagonista vai continuar sendo ensurdecedor.
Lilian
2020-10-18 20:11:51Na minha opinião, EUA e Brasil são muito mais parecidos que diferentes, inclusive na sujeira. Lá, a moldura é mais caprichada, então a obra enfrenta algumas limitações em tese salutares. Mas ambos países são divididos entre ricos e pobres em seus direitos e obrigações. Educar a todos é a saída.
LSB
2020-10-18 18:38:05É bom lembrar que a Suprema Corte Americana vem sendo relativamente progressista há um bom tempo exatamente pelos motivos aventados na reportagem como supostamente desqualificadores da atual indicação (alinhamento político com quem indicou).
Fatima
2020-10-18 15:05:49Nossos políticos sifrem de as melhores perguntas ao candidato ao STF
KEDMA
2020-10-18 11:27:41Um bom exemplo americano que poderia servir de modelo para o Senado Federal brasileiro.
Scully
2020-10-17 05:24:54Ainda tenho esperança que muitos grandes juristas no Brasil, herdeiros de Ruy Barbosa - como o grande professor Carlos Ayres Brito -, vão se pronunciar de modo coerente sobre isso evitando manchar suas biografias pela omissão histórica em uma situação tão grave para a área do Direito Constitucional.
Carlos Peixoto
2020-10-16 16:18:17Excelente matéria que nos faz refletir o quanto o nosso país está longe dos americanos. Se o nosso país fosse sério, o indicado pelo presidente Bolsonaro não seria aceito. Infelizmente! Além dele, outros também não seriam, com vínculos políticos. Nem preciso dizer os nomes.
Maria
2020-10-16 14:55:08Tudo no Brasil é pior!!
Rafael
2020-10-16 08:18:49Evasiva? Quem inventou a linha de não responder a perguntas hipoteticas sobre casos concretos foi Ruth Bader Ginsburg, a ativista judicial de extrema-esquerda que era aplaudida pelo mesmo tipo de resposta e que tinha, ela própria, agendas ocultas. Típico de jornalistas progressistas, projetar a própria conduta e insinuar que a religião alheia impede de alcançar os postos que acreditam ser reservados para os longa-marchistas da esquerda.