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    Para ler o recado dos militares sobre 64

    Em 31 de março de 1964, eu estava a uma semana de completar 2 anos de idade e devia estar tentando furar os olhos do meu irmão recém-nascido; em 1968, ano em que os generais linha-dura derrotaram os generais moderados, eu tinha 6 anos de idade – a professora da primeira série mandou que todos...

    Redação Crusoé
    11 minutos de leitura 29.03.2019 01:52 comentários 10
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    QUERO ASSINAR

    Em 31 de março de 1964, eu estava a uma semana de completar 2 anos de idade e devia estar tentando furar os olhos do meu irmão recém-nascido; em 1968, ano em que os generais linha-dura derrotaram os generais moderados, eu tinha 6 anos de idade – a professora da primeira série mandou que todos ficássemos debaixo da carteira, enquanto o pau comia na rua entre estudantes e soldados. As mães foram buscar os filhos mais cedo na escola e, enquanto voltávamos para casa, vi caminhões do Exército carregados de moços presos, numa rua com lojas fechadas e pedras, muitas pedras no meio-fio, os restos do conflito que se travara havia pouco. Dias antes do Natal, a família se reuniu e as crianças ouviram que deveríamos tomar cuidado para “não falar mal do governo na frente de estranhos, porque o vovô poderia ser preso”. O regime militar havia baixado o AI-5. Meu avô italiano, socialista, havia sido perseguido por Getúlio Vargas, em conluio com os fascistas, e agora receava ter de enfrentar tudo de novo. Não enfrentou. Morreu menos de dois anos depois, de enfisema pulmonar.

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    Comentários (10)

    Paulo Scarpello

    2019-05-22 22:18:07

    Os militares representam o elo moderador no presente momento de radicalismos exagerados. Respeito ao General Vilas Boas o principal personagem representativo desta moderação... !!


    RUBEM

    2019-04-07 04:56:43

    Grande Sabino, ao menos literariamente você fez furar - com ácido - os olhos da sua personagem, espécie de Édipo do Brasil moderno, não ?


    Josué

    2019-04-05 14:44:44

    Vamos parar de falar em 64! Temos mais o que fazer! Isto esta registrado nos livros de história. Chega!


    Danilo

    2019-04-05 12:43:46

    Goulart tinha que sair. Os militares não precisavam entrar. Mas, já que entraram, tinham que ter saído na sequência. Foi péssimo para o amadurecimento político. Duas gerações de atraso. Foi golpe da direita, que se antecipou ao que seria golpe da esquerda. A desgraça teria sido muito maior com o golpe dos terroristas vermelhos.


    Ana Cristina

    2019-04-05 11:26:47

    Acho descabida a comparação com a Alemanha Ocidental. Desconsidera o processo de pós-guerra dentro das forcas armadas alemaes. Não havia apoiadores do comunismo dentro do governo e nem no parlamento. Muito pelo contrário. O partido comunista era proibido. Além do mais havia para o povo a direta comparação entre a democracia e crescimento invejavel da Alemanha Ocidental, e o marasmo e o cerceamento de liberdades da Alemanha Oriental. O perigo era externo com a guerra fria na porta deles.


    Dulce

    2019-04-04 18:56:07

    Parabéns Mário! Excelente matéria.


    ANDRÉ

    2019-04-04 17:16:58

    O Tema 64 resurge diante da dificuldade da mídia e da esquerda de enxergar um fato histórico com imparcialidade. Sem a Revolução ou golpe , como a mídia prefere, embarcariamos na revolução cubana da época. O contesto da guerra fria jamais deve ser esquecido e a "comissão da verdade" de Dilma pecou por ignorar completamente os crimes da esquerda revolucionária.


    Guilherme

    2019-04-04 17:07:17

    Excelente interpretação


    João

    2019-04-04 16:20:56

    Sem comentários!!!


    Maria

    2019-04-04 16:16:09

    parabéns pelo texto. como sempre muito bom.


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    Comentários (10)

    Paulo Scarpello

    2019-05-22 22:18:07

    Os militares representam o elo moderador no presente momento de radicalismos exagerados. Respeito ao General Vilas Boas o principal personagem representativo desta moderação... !!


    RUBEM

    2019-04-07 04:56:43

    Grande Sabino, ao menos literariamente você fez furar - com ácido - os olhos da sua personagem, espécie de Édipo do Brasil moderno, não ?


    Josué

    2019-04-05 14:44:44

    Vamos parar de falar em 64! Temos mais o que fazer! Isto esta registrado nos livros de história. Chega!


    Danilo

    2019-04-05 12:43:46

    Goulart tinha que sair. Os militares não precisavam entrar. Mas, já que entraram, tinham que ter saído na sequência. Foi péssimo para o amadurecimento político. Duas gerações de atraso. Foi golpe da direita, que se antecipou ao que seria golpe da esquerda. A desgraça teria sido muito maior com o golpe dos terroristas vermelhos.


    Ana Cristina

    2019-04-05 11:26:47

    Acho descabida a comparação com a Alemanha Ocidental. Desconsidera o processo de pós-guerra dentro das forcas armadas alemaes. Não havia apoiadores do comunismo dentro do governo e nem no parlamento. Muito pelo contrário. O partido comunista era proibido. Além do mais havia para o povo a direta comparação entre a democracia e crescimento invejavel da Alemanha Ocidental, e o marasmo e o cerceamento de liberdades da Alemanha Oriental. O perigo era externo com a guerra fria na porta deles.


    Dulce

    2019-04-04 18:56:07

    Parabéns Mário! Excelente matéria.


    ANDRÉ

    2019-04-04 17:16:58

    O Tema 64 resurge diante da dificuldade da mídia e da esquerda de enxergar um fato histórico com imparcialidade. Sem a Revolução ou golpe , como a mídia prefere, embarcariamos na revolução cubana da época. O contesto da guerra fria jamais deve ser esquecido e a "comissão da verdade" de Dilma pecou por ignorar completamente os crimes da esquerda revolucionária.


    Guilherme

    2019-04-04 17:07:17

    Excelente interpretação


    João

    2019-04-04 16:20:56

    Sem comentários!!!


    Maria

    2019-04-04 16:16:09

    parabéns pelo texto. como sempre muito bom.



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