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Sucesso de Jacinda em conter a Covid-19 impulsiona trabalhistas na Nova Zelândia

17.10.20 07:02

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern (foto), é quem, entre os líderes mundiais, tem mais acumulado força política por sua atuação contra a pandemia de coronavírus. No país de 5 milhões de habitantes, 25 pessoas morreram em decorrência da doença.

Graças a esse bom desempenho, o Partido Trabalhista, de Jacinda, deve ser o vitorioso na eleição legislativa deste sábado, 17, com 45% dos votos. A distância para o Partido Nacional, seu rival histórico, deve ficar em torno de 15 pontos percentuais.

De acordo com o instituto de pesquisas Roy Morgan, os trabalhistas podem ganhar 61 cadeiras das 120 do Parlamento, o que daria maioria à agremiação. Se isso ocorrer, será a primeira vez que um partido conseguirá governar sem precisar montar uma coalizão desde 1996, quando ocorreu uma mudança no sistema eleitoral.

“A popularidade de Jacinda e do seu partido aumentaram significativamente com a pandemia do coronavírus para níveis nunca vistos antes”, diz o analista neozelandês Grant Duncan, da Universidade de Massey, na Nova Zelândia.

Entre março e abril, o apoio ao Partido Trabalhista subiu 16 pontos percentuais após o anúncio de medidas de restrição de locomoção e cancelamento de voos internacionais. “O desempenho pessoal dela como líder durante esta pandemia tem sido excelente. Ela tem mantido uma comunicação clara, consistente e compassiva, que leva em consideração os conselhos médicos e as evidências científicas.”

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