Agência Brasil

Skaf deve se filiar a novo partido de Bolsonaro

04.12.19 08:31

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf (foto), não só vem ajudando a viabilizar a criação do Aliança pelo Brasil, como deve se filiar ao novo partido que Jair Bolsonaro tenta registrar.

A negociação entre Skaf e o presidente da República é para que o empresário seja o presidente da nova legenda em São Paulo, já que Eduardo Bolsonaro, deputado federal eleito pelo estado, deve presidir a fundação ligada à sigla.

A cúpula do MDB, partido ao qual Skaf é filiado desde 2011, já soube por terceiros da negociação do presidente da Fiesp com Bolsonaro. A ideia do empresário é disputar o governo paulista em 2022 pela legenda.

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  1. Se quem fala para o grande empresário e industrial é capaz de ajustar seu discurso para falar com o pequeno empreendedor, isto implica que ele já reduziu a distância para falar com o cidadão comum, aí é só engatar uma coisa com a outra e deixar fluir ao longo de 2 anos e meio, aparando as arestas e captando as necessidades e dores mais prementes dos eleitores.

  2. Afinal, a escala pode até ser diferente, mas o pequeno empreendedor está sujeito até a mais dificuldades que o grande empresário. Além do mais, a pauta do empreendedorismo tb serviria como uma brecha a ser aberta para se entrar exatamente no universo mais distante do público-padrão de Skaf, os eleitores de baixa renda. No Brasil, empreendedorismo está altamente associado à um segmento de renda mais baixa, mas não é pq o faturamento deles é menor que eles devem ser ignorados.

  3. Considerando o histórico de eleições que ele disputou, as condições para construir uma candidatura competitiva existem, se ele não é o queridinho dos eleitores, tampouco é o mais repudiado. Ele já tem um perfil ligado ao mundo dos negócios, mas que está mais associado a um público mais restrito e "elitizado". No entanto, nada impede que este perfil e a experiência dele com o mundo dos negócios não seja transposto para um universo mais popular: o empreendedorismo.

  4. Enquanto ninguém prestava atenção, ele andava pelo Brasil e construía sua base nas redes sociais, no início de 2018 já aparecia sedimentado como um dos mais prováveis candidatos a ir para o 2º turno. Se Skaf tem a convicção de que se candidatará à governador em 2022, então ele tem 2 anos e meio para encaixar sua agenda e marketing pessoal com a plataforma que será apresentada ao eleitor em 2022. Isto é tempo suficiente para aparar as arestas e construir uma base.

  5. Só que no caso dele o esvaziamento foi menos intenso, mas isto demonstraria que na reta de largada ele é um candidato conhecido pelo público, mas quando o debate se inicia, ou a plataforma ou a falta de currículo ou outro fator acabam por derrubá-lo paulatinamente. No entanto, se ele pretende realmente se filiar à legenda de Bolsonaro, que exemplo melhor de estratégia ele pode ter. A campanha de Bolsonaro começou muito antes das eleições de 2018.

  6. A perda de fôlego de Skaf na reta final da eleição de 2018 é um sintoma, pode ter sido em virtude da anodinidade, talvez pq a plataforma da campanha não era suficientemente "encorpada" ou ele enquanto candidato não tivesse um carisma para garantir um eleitorado fiel, já que apesar dele sempre aparecer como candidato, nunca exerceu ocupou nenhum cargo na máquina pública. Há que se ressaltar que ele parecer ter sofrido um fenômeno similar ao de Celso Russomano para a disputa à prefeitura de SP.

  7. É. Cadê o novo Centro? Não bolsonarista e não olavista? A direita se parece cada vez mais com o antigo Centrão. Mas se não surgirem forças liberais de centro, o jeito é continuar com a direita mesmo.

  8. Skaf é um oportunista. Se há governo, ele pula dentro com tudo. Bajulou Lula, Dilma, Temer e, agora, Bolsonaro. Sempre a favor da boquinha. Irá trair o MDB. Não será eleito governador de SP, jamais, muito menos ainda pelo Aliança. Aqui, Bolsonaro não emplaca mais.

  9. A criação da Aliança é bem intencionada. Resta saber se determinadas adesãos ao partido trará ou não, futuros traidores. Infelizmente a grande maioria dos políticos não é digna de confiança.

  10. Skaf perdeu a credibilidade ao tentar ser governador. Sua ambição o fez atropelar princípios e abraçar figuras de ética duvidosa.

  11. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Eu não consigo parar de rir, kkkkkkkkkkkkkkkk. Foi ele que convenceu a Dilma a adotar a politica econômica que destruiu o Brasil, a tal agenda FIESP. Deu no que deu. Skaf, por favor, ajuda o Bozo a sofrer o impeachment. Você ê muito bom nisso, lkkkkkkkkkkkkkkk.

  12. Tudo a ver. Esse é um oportunista. Não tem nenhum comprimisso com doutrinas partidárias. Tanto faz..Até porque partidos políticos no Brasil são só balcão de negócios. Essa Aliança já começa mal. Mais uma legenda pra gente lamentar. Ow desgraça que é a política de ocasiao! Quanto mais se reza, mais fantasmas aparecem.

  13. Este não, ou ele representa o empresariado junto as autoridades ou sai definitivamente da Fiesp e vira só politico, como politico já demonstrou que não agrega nada, imagem cansada sem representatividade nenhuma, vindo do pmdb então, já esta queimado, este não

  14. Meu temor é constatar que a elite empresarial do Brasil não está nem aí para o conservadorismo e o que é pior, para o fundamentalismo religioso da sigla, não está nem aí para o desgoverno dos ministros e secretários olavistas e pouco se importa com discurso autoritário do presidente e com o flerte à ditadura, repressão e AI-5. O que importa para elite empresarial do país é a agenda liberal econômica, só. Mesmo que tudo mais vá para o ralo.

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