Adriano Machado/Crusoé

Reforma tributária prevê redução do INSS descontado do trabalhador

04.09.19 07:01

A proposta de reforma tributária que a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), deve mandar para o Congresso Nacional prevê uma redução da alíquota do INSS descontado dos salários dos trabalhadores.

Hoje, o trabalhador com carteira assinada desconta mensalmente 8%, 9% ou 11% de INSS, dependendo da faixa salarial. A ideia é que 2 pontos porcentuais dessa alíquota sejam transferidos para o empregador pagar.

Esses 2% devem se somar à alíquota da contribuição que a empresa já tem obrigação de pagar ao INSS. Atualmente, é de 20% do valor da folha de pagamentos, mas a reforma propõe diminuir para 13%.

O discurso da equipe econômica é o de que a diminuição do INSS descontado do salário do trabalhador será uma das “compensações” à recriação da CPMF, também prevista na proposta de reforma tributária do governo.

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  1. O gênio de araque, que iria zerar o déficit publico em um ano, não consegue pensar em nada a não ser em novos impostos e cortes e mais cortes em todos os setores. Pq não taxar as grandes heranças, dividendos, os lucros escandalosos dos bancos etc ? Neste país, só a classe média paga o pato. Alguém aqui acredita que trabalhador vai pagar menos impostos?

    1. Isso. De que adianta reduzir alíquota do INSS, se criar CPMF tudo vai subir de preço e trabalhador vai levar na cabeça.

  2. O imbróglio está na dificuldade em reduzir o tamanho do aparato estatal. O povão entende equivocadamente que tem que ter mais governo na esperança de melhores serviços públicos. O tamanho do Estado não cabe dentro da economia brasileira. Ou reduz o tamanho do Estado ou aumenta muito a economia.

  3. Qualquer reforma tributária deve reduzir impostos, mas para isso, os governos, em todos os níveis, têm de reduzir despesas! Isso é BEABÁ em economia!

  4. 🇧🇷 Nem mais um imposto jogam bilhões no lixo, fechem o congresso e o STF e vai sobrar dinheiro, não faram falta alguma pelo contrário dará estabilidade ao Brasil.

  5. Na minha opinião sem lógica, aumentar custo para o empreendedor, seria mais fácil reduzir a contribuição do trabalhador e não transferir para o Empregador. Ou seja se baixar os custo de empregados, poderá contratar mais pessoas.

  6. Mais ônus para as empresas, formidável! Agora vejam que fantástico..., vão diminuir a contribuição previdenciária de 20% para 13% da folha de pagamento! Mas não é a Previdência que está quebrada e ainda vão diminuir sua receita? Não entendi, mas são coisas do mago da economia, ele deve saber o que está a fazer. Ou então esse negócio de previdência quebrada é uma grande mentira, como dizem alguns petistas.

  7. DESISTE MINISTRO . A CPMF foi criada pelo PSDB , mantida pelo PT e derrubada pelo Congresso . Aumento de imposto é medida esquerdista , direitista tem que cortar gastos . 🇧🇷

  8. Perguntar não ofende. A antiga CPMF trouxe benefícios tais? Se foi extinta é porque só servia para maracutaias. Já tenho idade para não cair em contos de fada.

  9. A reforma tributária é o segundo maior gargalo do Brasil. Precisa ser aprovado de qualquer jeito. Em um país onde os pobres pagam e os grandes ficam na maioria das vezes isentos é uma covardia. Os empresários honestos precisam ficar bilionários e gerar mais empregos. A matemática aqui é bem simples, todos pagam um imposto menor mas pagam e os grandes geram empregos. Não tem como não dar certo.

  10. É sacanagem em cima de sacanagem. Além dessa CPMF, Bolsonaro atacou a PF novamente, e os advogados dos corruptos poderão ser pagos com nossos impostos através do fundo partidário. Acordar desta forma, dá vontade de dormir por um ano e só acordar em meados de 2020. Quanta frustração com a nossa política tão rasteira!

  11. Tira de um, coloca no outro. A sociedade continua pagando mais ou a mesma coisa. Cadê a redução drástica dos impostos para os trabalhadores? Até agora a única coisa que vimos foi mais subsídios para os mesmos de sempre. Até mesmo os fazendeiros norte-americanos plantadores de milho ganharam subsídios brasileiros.

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