Que tal umas férias na "Cancún da Coreia do Norte?"
Nas suas próximas férias, considere as praias de Wonsan como um potencial destino turístico: céu azul, areia fofa, praias agradáveis, hotéis novos e em tons pastéis, servida por um aeroporto e as águas quase sempre calmas do Mar do Japão. A única questão é que a cidade fica na Coreia do Norte, lar da ditadura...
Nas suas próximas férias, considere as praias de Wonsan como um potencial destino turístico: céu azul, areia fofa, praias agradáveis, hotéis novos e em tons pastéis, servida por um aeroporto e as águas quase sempre calmas do Mar do Japão.
A única questão é que a cidade fica na Coreia do Norte, lar da ditadura comunista de Kim Jong-Un (foto).
O balneário, considerado a "Cancún norte-coreana", agora está a caminho da internacionalização. Nesta semana, o ditador visitou obras do complexo de hotéis na orla da cidade e, segundo a imprensa estatal de Pyongyang, inaugurou o centro de turistas, que poderia receber interessados estrangeiros a partir de maio de 2025.
A notícia, dada pela agência estatal, dá uma ideia da sensação de liberdade que um turista médio teria naquelas praias. "A liderança do grande pai, que sempre trabalhou de corpo e alma para prover ao nosso povo a mais civilizada e feliz vida, deu luz a outra história de amor na área de Wonsan-Kalma, transformando-a em um resort cultural e turístico popular", diz a nota.
Abrir as praias de Wonsan era um plano antigo da Coreia do Norte — que acabaram paradas no início da década, não apenas pela pandemia de Covid mas também pela economia claudicante do país, cercado por todo tipo de sanção econômica do Ocidente.
Sob a única ditadura comunista hereditária da história, o país agora tem novos amigos, caso da Rússia, outra nação atingida por sanções econômicas após invadir a Ucrânia. Ambas as potências nucleares agora juram defender uma à outra, em caso de ataque.
Apesar do seu isolamento, em 2019 a Coreia do Norte chegou a receber 300 mil turistas — cerca de 90% deles da China. Para a maioria, que foi à capital, a ditadura agora tenta oferecer uma cidade no outro lado do país, alcançável por uma hora de voo nos antigos aviões soviéticos da companhia estatal, a única autorizada a voar por ali.
Ao chegar, a brisa do mar, o clima ameno e o barulho de ondas estarão ali. Assim como os guardas do exército do país, que costumeiramente acompanham qualquer imersão turística na Coreia do Norte.
Leia mais em Crusoé: A entrevista com um fugitivo da ditadura da Coreia do Norte
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Comentários (1)
KEDMA
2024-07-19 14:53:37Prefiro turistar em praias brasileiras e sem vigilância.