Adriano Machado/Crusoé

O efeito Renan no Supremo

31.01.19 12:15

A eventual vitória de Renan Calheiros (foto) na eleição para a presidência do Senado terá um efeito direto sobre os 14 procedimentos criminais que tramitam contra ele no Supremo Tribunal Federal.

Eles passarão a ser analisados pelo plenário da corte, e não mais pela Segunda Turma, cuja composição foi alterada com a ida de Dias Toffoli para a presidência do STF.

Toffoli integrava a Segunda Turma e era do time mais “garantista”, ao lado de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O trio se notabilizou por decisões contrárias à Lava Jato.

Toffoli saiu para a presidência do Supremo e em seu lugar entrou Cármen Lúcia, o que fez a corrente mais “punitivista” ser majoritária na turma: além dela, integram o grupo Edson Fachin e Celso de Mello.

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