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O brasão de mercenários russos nas forças de segurança de Maduro

Um vídeo compartilhado nas redes sociais indica a presença da milícia russa Wagner na Venezuela nesta semana. O conteúdo mostra membros da Guarda Nacional Bolivariana e ao menos um soldado que porta em sua manga o brasão do Grupo Wagner. Ele contém um crânio sob uma mira. Apenas um homem de cabelo grisalho e não...

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Caio Mattos
3 minutos de leitura 02.08.2024 10:40 comentários 1
Reprodução

Um vídeo compartilhado nas redes sociais indica a presença da milícia russa Wagner na Venezuela nesta semana.

O conteúdo mostra membros da Guarda Nacional Bolivariana e ao menos um soldado que porta em sua manga o brasão do Grupo Wagner. Ele contém um crânio sob uma mira.

Apenas um homem de cabelo grisalho e não identificado fala no vídeo. A única parte audível de seus comentários diz: "a única estátua de Chávez".

Provavelmente, se trata de uma referência às estátuas do ex-ditador Hugo Chávez que têm sido derrubadas pelos manifestantes pró-democracia desde a fraude eleitoral do domingo, 28 de julho.

As autoridades eleitorais, submissas ao chavismo, declararam a reeleição de Nicolás Maduro por mais cinco anos com 51% dos votos. Apuração própria da oposição aponta vitória de seu candidato, Edmundo González, por pouco menos de 70% dos votos.

Desde então, segue uma onda de repressão do regime aos manifestantes nas ruas.

O vídeo com o suposto mercenário do Wagner, ou ao menos relatos da presença do grupo na Venezuela, foram compartilhados no X por analistas de assuntos internacionais e militares. Dentre eles, os americanos Jason Jay Smart e Anne Applebaum, e o ucraniano Anton Gerashchenko.

A ferramenta de verificação de imagens e vídeo InVID, desenvolvida por iniciativa da União Europeia, indica que o conteúdo foi criado em 31 de julho. Pesquisa por publicações do mesmo vídeo não mostrou nada anterior a essa data.

Esta não seria a primeira vez que o Grupo Wagner coopera com a ditadura de Nicolás Maduro. Em 2019, como noticiou a agência de notícias Reuters na época, integrantes da milícia russa foram à Venezuela a serviço de proteção a Maduro.

O Wagner também esteve presente em operações em ao menos seis de países da África.

Leia também: O tio Putin quer você na África

Apesar de ligado aos interesses do Kremlin, o grupo não pertence ao Estado russo. Trata-se de um grupo de mercenários, uma entidade privada.

Em junho de 2023, eles chegaram a se rebelar contra uma proposta do regime de Vladimir Putin que formalizava os laços de contrato do grupo com o Ministério da Defesa russo no âmbito da guerra na Ucrânia.

O então líder do grupo e ex-amigo e chefe de cozinha pessoal de Putin, Yevgeny Prigozhin, morreu em um acidente aéreo dois meses depois.


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Comentários (1)

Amaury G Feitosa

2024-08-02 10:49:21

O ditador assassino não tem mais confiança em suas forças armadas? ou freiam este criminoso lou ele causará um problema sério ao mundo.


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