Tiago Queiroz/Estadão ConteúdoO movimento em uma rua comercial de São Paulo: o Brasil já não é um país jovem

MPF vai investigar uso de dinheiro do comércio em esquemas de corrupção

21.02.20 16:17

O Ministério Púbico Federal vai investigar a captação de dinheiro vivo com comerciantes do centro de São Paulo feita por doleiros que operaram grandes esquemas de corrupção.

Nesta sexta-feira, 21, Crusoé revelou detalhes de como o dinheiro pago por consumidores a lojistas da região da 25 de Março foi usado para corromper agentes públicos e políticos.

A investigação vai apurar supostos crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro nas triangulações financeiras envolvendo empresas importadoras de produtos, comerciantes e doleiros.

O MPF negocia um novo acordo de delação premiada em São Paulo que deve detalhar ainda mais o funcionamento do esquema de arrecadação de reais em espécie pelos doleiros, revelando operadores e empresas envolvidas.

Ao menos dois grandes esquemas de corrupção sob investigação, o da Odebrecht e das empresas de coleta de lixo de São Paulo, usaram doleiros chineses do centro paulistano para arrecadar dinheiro vivo com comerciantes para pagar propina sem deixar rastro.

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  1. Vocês esqueceram das igrejas evangélicas. Os dízimos não têm nota fiscal. Entra tudo por fora. Aliás, nem o que entra por dentro não paga imposto de renda Porquê tem jogador de futebol que vira pastor?

  2. Porquê vocês acham que os políticos são contra a CPMF, esse imposto iria pegar toda a movimentação de dinheiro no país. Bastava deixar apenas a CPMF como principal imposto do país. talvez maís um só para a SAUDE, PREVIDÊNCIA e COMPENSATÓRIO para estados com baixa movimentação financeira.

    1. Concordo, quando se fala em cpmf e ai5, tomos arrepiam, mas é a solução.

  3. Pois é... Depois dizem que a maior parte das transações comerciais de hoje são feitas com cartão de débito ou de crédito. Eu tiro por mim, faz tempo que não vejo uma moeda impressa, é só no cartão ou em operações bancárias. Mas o comércio de São Paulo ainda está no século passado não é? É ironia, pessoal.

    1. Renato, o passado “não existe mais”, já era. Mas, serviu para “projetar o futuro”, que “agora é presente”, como consequência. Fiquemos ligados. Valeu Crusoé.

    1. Concordo, Rubens. No comércio eletrônico, principalmente, temos MEI que não precisa emitir nota, Correios que transportam mercadorias sem exigí-la ou fazendo vistas grossas aceitando declaração de conteúdo no lugar da nota, compradores que não se importam com a falta dela, lojas que sempre estão com o sistema fora do ar. Vendedores sem CNPJ vendendo em Redes Sociais, prestadores de serviços ganhando muito $ sem dar NF e por aí vai. O BR tem uma legião de sonegadores pois não há fiscalização.

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