Mateus Raugust / PMPA

Milei de Porto Alegre: após chuva, prefeito pede motosserras à população

17.01.24 12:30

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), foi às redes sociais nesta quarta-feira,17, com um pedido incomum: que a população que possua motosserras possa emprestar o maquinário à prefeitura.

“São centenas de árvores de pequeno e grande porte que precisam ser retiradas e limpas”, disse o emedebista, referindo-se às quedas causadas pela tempestade registrada nesta terça-feira, 16.

Ele, que ainda solicitou a  doação de telhas para casas que perderam o teto pela ventania, ainda apelou para a “vida comunitária” da cidade — pelo qual foi criticado nas redes sociais.

Após o temporal desta terça-feira, ao menos 20 municípios em todo o estado do Rio Grande do Sul registravam estragos. Na capital, ventos de até 90 km/h alagaram hospitais, provocaram uma morte, a queda de 150 árvores e deixou até um milhão de consumidores sem luz até o início da tarde desta quarta-feira.

Como cinco estações de água estão sem energia, projetou Melo, ao menos 1,2 milhão de porto-alegrenses também devem ficar sem água.

Durante a manhã, Melo indicou que não tinha conseguido contato com a Equatorial, empresa que assumiu a concessão de energia da antiga estatal CEEE. O prefeito chegou a postar um chamado à empresa.

Já que a direção da CEEE Equatorial não atende o telefone nas últimas horas, fazemos um apelo para que alguém da empresa compareça ao Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic) e nos auxilie na governança conjunta para retomar a normalidade”, conclamou.

O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), também subiu o tom contra a concessionária. “O Grupo CEEE Equatorial precisa melhorar sua relação com as autoridades e com a sociedade, então estamos demandando uma uma série de ações deles nessa direção”, disse a jornalistas. “A empresa precisa além de garantir o atendimento, também se relacionar adequadamente, então fiz o contato também com o presidente do grupo para demandar.”

A cidade de Porto Alegre vem sofrendo com chuvas e alagamentos constantes no último ano. Em setembro do ano passado, a cidade passou por um alagamento onde os diques construídos para proteger seu centro não foram suficientes para segurar o aumento do rio Guaíba.

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