Reprodução/TV Brasil

Lira faz propaganda de Bolsonaro e diz que Câmara dá sustentação ao governo

28.09.21 17:19

Arthur Lira (foto) subiu ao palco ao lado de Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 28, em uma das viagens de celebração aos mil dias da atual gestão federal. Em Teotônio Vilela, um de seus redutos eleitorais em Alagoas, o presidente da Câmara fez propaganda do Planalto pela compra de vacinas, embarcou na narrativa bolsonarista sobre a alta dos combustíveis e afirmou que o parlamento dá sustentação ao governo.

Lira discursou após pronunciamentos de ministros do alto escalão e do ex-presidente Fernando Collor, aliado do presidente da República. O deputado fez questão de tecer críticas a Renan Filho, governador do estado e filho de Renan Calheiros, relator da CPI da Covid e desafeto de Bolsonaro.

Entre os acenos ao Planalto, Lira frisou que o governo federal foi o responsável por 95% do investimento realizado no complexo de 400 unidades habitacionais do município inaugurado nesta terça-feira e atribuiu a Bolsonaro os louros da imunização em massa contra a Covid-19, embora o presidente tenha imposto dificuldades ao início da vacinação.

Quem vocês acham que comprou vacinas que vieram para Alagoas? Foi o governo do estado? Foram prefeitos? Todas as vacinas de Alagoas foram compradas e entregues pelo governo de Vossa Excelência [Bolsonaro]“, disse.

O presidente da Câmara acrescentou ser por mérito da gestão Bolsonaro, que, hoje, o estado tem um índice baixo de mortalidade por Covid-19. “Não é por esforço do governo estadual que alardeia e faz propaganda. Mas pelo esforço do governo federal que comprou milhões e milhões de doses“.

Na esteira dos afagos ao Executivo, Lira declarou que Bolsonaro recebeu “muito angustiado” a informação sobre a decisão da Petrobras de aumentar em 9% o valor do diesel nas refinarias a partir desta quarta-feira e culpou governadores pela alta.

“Sabe o que faz o combustível ficar caro? São os impostos estaduais. Os governadores têm que se sensibilizar, e o Congresso vai debater um projeto que trata do ICMS para que ele tenha um valor fixo, para que não fique vulnerável aos aumentos do dólar, porque esse a gente não controla, para que ele não fique vulnerável ao aumento do petróleo, porque esse a gente não controla”, disparou.

Lira disse, ainda, que todos precisam dar uma parcela de contribuição. “O governo federal já está abrindo mão dos seus impostos. Dois governadores — um do Rio Grande do Sul e um do Mato Grosso — estão baixando os impostos. Os outros têm que acompanhar, dar sua cota de sacrifício, porque estão arrecadando muito“.

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