Divulgação/Avianca

Lava Jato tenta bloquear R$ 651 milhões, mas não acha um centavo nas contas dos sócios da Avianca

29.08.20 14:05

Alvos da Operação Lava Jato pelo suposto pagamento de propinas em contratos da Transpetro, os irmãos Efromovich, sócios da Avianca, não tinham um centavo sequer em suas contas pessoais. Nas contas das empresas, foram encontrados apenas 44 mil reais. Uma medida de bloqueio autorizada pela Justiça buscava recuperar 651 milhões de reais, mas restou infrutífera em razão dos valores encontrados nas contas do grupo.

Em prisão domiciliar desde o dia 19, Germán e José Efromovich foram alvos de uma das fases da Lava Jato, batizada de “Navegar é Preciso”. A investigação partiu do acordo de delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que confessou ter recebido 40 milhões de reais em propinas dos empresários. A cifra de 651 milhões seria equivalente ao prejuízo causado à subsidiária da Petrobras.

O resultado frustrado do bloqueio das contas no Brasil não surpreende os investigadores da força-tarefa, já que a grande suspeita é de que os irmãos ainda guardem milhões de reais em contas no exterior – as mesmas, possivelmente, usadas para pagar Machado.

Além da Lava Jato, credores da Avianca também têm ido atrás do dinheiro dos empresários, que declararam falência da operadora aérea. Um relatório de uma investigação privada elaborado no curso do processo de falência pode ser útil à força-tarefa. O documento revela que os Efromovich teriam bens e empresas na ilhota de Niue, um paraíso natural — e fiscal — encravado no sul do Oceano Pacífico.

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  1. haverá o dia em que veremos uma JUSTIÇA nos moldes da Coreia do Norte ou outros países onde a corrupção seja combatida com firmeza e sem aceitação de propina.

  2. Cadeia para os Efromovich e acordo com instituições internacionais de investigação fiscal. Esses “empresários de grandes operações” são safos em manobras financeiras suspeitas, mas tem “anus” e portanto tremerão.

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