Foto: Foreign and Commonwealth Office via Wikimedia Commons

Guerra de Israel pode ser muito mau sinal para o Likud

14.10.23 16:13

As primeiras pesquisas de popularidade após os ataques do Hamas ao território israelense (e a guerra que se seguiu) mostram que o conflito fez desabar a popularidade do Likud, partido conservador do primeiro ministro Benjamin Netanyahu (foto). Essa falta de popularidade já aparece, inclusive, nas ruas do país, contra ministros do atual gabinete de Netanyahu.

Primeiro, os números: uma pesquisa conduzida nesta semana pelo instituto Maariv, entre quarta-feira (11) e quinta-feira (12), aponta que o partido de centro Unidade Nacional teria um salto de 29 cadeiras no Knesset, passando de 12 para 41. Já o Likud cairia dos atuais 32 para 19.

Na prática, isso garantiria que Benny Gantz, líder do Unidade Nacional e ex-ministro da Defesa de Israel, retornasse ao cargo de chefe de governo do país (ele foi primeiro-ministro por 13 meses, até junho de 2021). A pesquisa ainda aponta que 48% dos israelenses preferem Gantz ocupando a liderança do país, ante 29% de Netanyahu.

A pesquisa aponta que o ministro da Defesa, Yoav Gallant, tem 54% da aprovação do eleitorado, enquanto o próprio Netanyahu só tem 42% do apoio. Entre eleitores do próprio Likud, Bibi tem 67% do apoio. Apenas as Forças de Defesa de Israel se mantém incólumes: 71% dos ouvidos dizem que estão muito ou algo confiantes que as forças protegerão o país.

Enquanto os números não favorecem o Likud, cenas nas redes sociais mostram que os ministros israelenses não estão sendo bem recebidos em ações de apoio à guerra. Em um compilado feito pelo Instituto Brasil-Israel, é possível encontrar cenas como a do ministro da Indústria e Comércio do país, Nir Barkat (Likud), sendo repreendido por populares durante uma visita a pessoas em um hospital: “Vocês não têm ideia de nada e vêm aqui falar besteira. Meus amigos morreram, eu fiquei 30 horas num bunker”, reclama o homem ao parlamentar, em um vídeo atribuído à última quarta-feira (11).

O ministro das Finanças e da Administração Civil na Cisjordânia, Betzalel Smotrich (do partido Sionismo Religioso, de direita), teve de receber uma manifestação na porta da sua casa, com manifestantes dizendo para que ele não ousasse mostrar sua cara em público.

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  1. O povo está desesperado. Tantas décadas e não conseguiram resolver ainda o problema, mas grupos terroristas não são fácil de exterminar, novas células vão aparecendo.

  2. Ao menos quanto ao erro de subestima do ataque da facção criminosa terrorista hamas, Bibi pediu desculpas ao se povo, coisa impensável acontecer com a caterva congênere ladra e genocida daqui.

  3. São os politiqueiros da turma da politicalha, a praga de sempre, q compromete os bons políticos e infesta as instituições de quase todos os países. Mas as FORÇAS ARMADAS ISRAELENSES competentemente já limparam 3 das malditas lideranças marginais da facção criminosa hamas e merecem todos os aplausos. Agora é preciso q os demais países façam o mesmo, faxinando os malditos restantes, embora oficiais, a começar pelo nanoputin e a seqüência de lixos como os maduros, ortegas e demais psicopatas......

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