Gráfica estatal da Bolívia imprimiu propaganda de Evo Morales com dinheiro de funcionários públicos
A ministra de Comunicações da Bolívia, Roxana Lizárraga (foto), afirmou nesta quinta-feira, 5, que a maior e mais moderna gráfica estatal da Bolívia, a Editorial del Estado, imprimiu material de propaganda da campanha eleitoral do ex-presidente Evo Morales, do partido Movimento ao Socialismo (MAS). No dia 16 de novembro, após a renúncia de Evo Morales e de...
A ministra de Comunicações da Bolívia, Roxana Lizárraga (foto), afirmou nesta quinta-feira, 5, que a maior e mais moderna gráfica estatal da Bolívia, a Editorial del Estado, imprimiu material de propaganda da campanha eleitoral do ex-presidente Evo Morales, do partido Movimento ao Socialismo (MAS).
No dia 16 de novembro, após a renúncia de Evo Morales e de seu asilo político no México, integrantes do governo transitório tiveram acesso às instalações e aos documentos da gráfica. Ao entrar no prédio, que fica na cidade de El Alto, reduto eleitoral de Morales, eles flagraram funcionários tentando destruir as sobras de material de propaganda.
“Foram encontradas solicitações de serviço ordenando a produção de cartazes, agendas e calendários do MAS. O mais aberrante é que esses materiais foram faturados e pagos por diversos ministérios. Vários ministérios pediram que a gráfica produzisse esses materiais para a campanha eleitoral de Evo Morales”, disse Lizárraga, que foi nomeada pela presidente interina, Jeanine Añez.
Apesar das ordens terem sido emitidas pelos ministérios, a soma gasta para imprimir o material, equivalente a 2,5 milhões de reais, saiu do salário dos funcionários públicos bolivianos. Integrantes de ministérios e instituições públicas tiveram que arcar com um desconto em seus salários para financiar a campanha do então presidente. "Os bolivianos pagaram a campanha do Movimento ao Socialismo mediante as contas públicas", afirmou a ministra.
O governo transitório apresentou uma denúncia penal contra a ex-gerente da gráfica, Amanda Dávila, que nega as acusações.
Em 2017, o então presidente Evo Morales inaugurou a Editorial del Estado com a promessa de universalizar a leitura. “Nos tempos neoliberais, nosso país tinha uma gráfica no Ministério da Educação. Em 2003, o governo a vendeu sem lhe dar qualquer utilidade. Com esta inauguração, reduziremos os custos para o Estado em termos de impressões”, disse Evo Morales sobre o início das operações da Editorial del Estado. “Tudo será impresso em nossa gráfica. Não sei quanto dinheiro vamos economizar do Estado, mas também vamos universalizar a leitura.”
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Comentários (10)
Francisco
2019-12-07 10:00:15Da esquerdalha se espera o quê? Isso mesmo e muito mais....o que espanta mesmo é a tamanha quantidade de estúpidos hipnotizados por essa corja!
Rosileine
2019-12-06 20:39:43evo e lula de braços dados no inferno . que sonho maravilhoso
Francisca
2019-12-06 14:29:29Admiravel povo boliviano, nao deixou La Paz se transformar em um campo de concentracao como a Venezuela.
Marcos
2019-12-06 13:07:31Não está diferente do discurso de campanha do Haddad:"EM uma não a carteira de trabalho e na outra um livro"! São todos intelectuais.SQN .
Amilton
2019-12-06 13:04:23Saciaríamos e comunismo só gasta dinheiro dos outros, porque eles não trabalham, são vadios.
Erison
2019-12-06 12:20:23Estado GRANDE = Indivíduo pequeno.
Diana
2019-12-06 11:51:09Socialismo é isso.
Jabz
2019-12-06 11:46:02Típico da esquerda....corrupcao
Danny Boy
2019-12-06 11:23:39Eis aqui novamente,?Índio Cocaleiro que, não pára de roubar. Milhares de improbidades, abrolharão do ninho de corrupção bolivariano. Pronto-Parlei.
Lilia
2019-12-06 11:14:46Quando o povo se deixa manobrar e acredita em quimeras dá nisso.