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Em vídeo, tenentes venezuelanos dizem que não receberam ajuda externa e anunciam uma revolução

29.12.19 17:32

Em um vídeo divulgado na manhã deste domingo, 29, três tenentes (foto) conclamam outros militares venezuelanos a pegar em armas para derrubar a ditadura de Nicolás Maduro.

Eles afirmam estar no estado de Bolívar, na fronteira com o Brasil, e admitem terem participado de um ataque a uma unidade militar no dia 22 de dezembro, quando vários fuzis foram roubados.

“Companheiros de armas, não queremos entrar em confronto com vocês. Por isso é que tomamos a decisão de nos retirarmos do enfrentamento que aconteceu no quartel da Guarda Nacional na madrugada do dia 22 de dezembro”, diz o tenente que se identifica como Josué Hidalgo.

Hidalgo nega que seu grupo tenha recebido ajuda externa. “É importante ressaltar que a acusação do regime (de Maduro), baseando-se em supostas investigações, em que se fala sobre o treinamento em bases paramilitares colombianas, sobre a ajuda de governos estrangeiros e de civis, tudo isso é totalmente falso. Se fosse assim, nós não teríamos sido bem-sucedidos em roubar as armas. Essas armas serão usadas para proteger o povo. Será a comunidade do povo indígena pemon, em conjunto conosco, as forças armadas nacionais, que daremos à Venezuela a liberdade que o país necessita”, diz o tenente Hidalgo, lendo um papel. “Não existe uma revolução que deva ser defendida, mas sim um povo que precisa dela.”

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  1. Em suma, cortar a fonte de financiamento das atividades criminosas que sustentam o regime de Maduro pode ser o elemento que permite a captura de uma série de sinergias que propiciam um PRÊMIO SUBSTANCIAL frente à energia e os recursos despendidos.

  2. Isto poderia levar a um aumento da violência entre cartéis e a uma guerra aberta em virtude da necessidade de se capturar novas fontes de receita, o que só pode ser feito via aumento de escala ou alguma vantagem competitiva que seja capturada. Mas é exatamente neste momento crucial que o Estado deveria agir para colocar os criminosos atrás das grades, aumentando ainda mais a sangria e dando um golpe fatal na estrutura criminosa que se encontra instalada em meio ao tecido social.

  3. Se a única coisa que ainda justificava o regime deixa de existir, o que então resta a ele? Cair. Ademais, atingir o coração das atividades criminosas conduzidas pelos membros do regime bolivariano de Maduro muito certamente tem repercussões nas atividades de cartéis de drogas mexicanos, fora o fato de servir de exemplo do que pode acontecer a eles. Se o custo de operação aumenta, então a margem de lucro se reduz e a concorrência se torna mais acirrada.

  4. Uma coisa são os militares e mercenários venezuelanos achacarem e reprimirem a população, outra é responderem a ataques externos que secam as fontes de receita que permitem a eles se locupletarem e tb manter o SISTEMA DE REPRESSÃO. Se não podem fazer nada para evitar o prejuízo, eles passam a ser ver em uma situação de desvantagem, pois o ganho financeiro que existia torna-se menor, nulo ou até mesmo gera prejuízos, não restando justificativa plausível para manter o regime.

  5. Mas com a tecnologia disponível hj é possível que com imagens de satélite facilmente se comprove que ele estaria mentido e acobertando criminosos. Ou seja, trata-se de seis por meia dúzia, Maduro reclama da intervenção externa, mas ao mesmo tempo a inação e conivência dele é aquilo que justificaria a intervenção externa das nações que são afetadas pelas atividades criminosas conduzidas em solo venezuelano. Como se combate um inimigo que não se pode ver?

  6. O ataque de drone dos EUA no Iraque matando o general iraniano são um exemplo de como não é nem mesmo necessário se invadir um país para resolver uma questão que afeta os interesses nacionais. Esta lógica pode ser aplicada a instalações do tráfico de drogas em solo venezuelano que violem leis internacionais. Mesmo que Maduro denunciasse uma intervenção externa, ele ficaria na posição de negar que haja atividades criminosas ocorrendo no país.

  7. Da mesma forma, se o regime de Maduro, ao invés de combater o tráfico, se utiliza deste para se sustentar, então poderia ser falar de violação da soberania de todos os países que são afetados pela atividades criminosas conduzidas em solo venezuelano com apoio do regime bolivariano. Se Maduro não faz nada para combater e coibir o tráfico, ele automaticamente está autorizando os outros países que são afetados pelo problema a resolverem-no por meios próprios.

  8. Em se tratando de tráfico de drogas, há a oportunidade para uma abordagem mais heterodoxa, pois trata-se de atividade criminosa cujas ramificações tem repercussões sobre a soberania de países para onde os narcóticos são transportados. Por exemplo, se o México combate os cartéis de droga com rigor e eficácia, então na haveria pq os EUA falarem em impacto sobre sua soberania em virtude dos efeitos nocivos do tráfico. Mas se ele não combate, então isto afeta os EUA.

  9. Na melhor das hipóteses teria-se um ambiente de guerra civil, sendo que o lado anti-Maduro teria que receber ajuda externa para se sustentar. Por outro lado, se o regime já está praticamente todo sufocado, então focar em eliminar as fontes de receita restantes poderia dar o fôlego necessário para que o regime fosse derrubado, pois os repressores perderiam tanto os benefícios quanto se veriam sem os meios financeiros que ainda sustentam a repressão à população.

  10. Qual é a fonte de receita que permite a Maduro ainda manter seu regime? Se esta fonte de receita for anulada, qual incentivo os mercenários e bandidos a serviço de Maduro teriam para continuarem leais a ele? Se a fonte principal for o tráfico, o que aconteceria se ela sofresse um baque? Em um país depauperado onde a sociedade foi feita refém de bandidos, as chances de que uma revolta interna conseguir mudar a situação do país é extremamente remota.

  11. Um levante aqui e outro ali é pouco . Todos os descontentes devem se unir para derrubar o que já não é mais maduro e que confunde podre com poder.

  12. Aplausos para esses CORAJOSOS jovens VENEZUELANOS, que lutam pelo seu país e, aplausos para o engenheiro DR. JUAN GERARDO GUAIDÓ MÁRQUEZ, um HERÓI, que junto à uma nação fragilizada, desnutrida e vilipendiada, luta como um líder praticamente solitário, para recuperá-la das mãos de um marginal asqueroso e celerado!!!!

  13. Boa noite. Entenderam errado o depoimento dos militares. Eles quiseram dizer que se houvesse apoio militar de algum país, não precisariam roubar armas. E tb desmentir o petista venezuelano quando ele afirma que houve apoio de outros países. Inclusive do Brasil. Ok

  14. Sem apoio logístico e financeiro não há insurreição que dê certo. Os revoltosos necessitam de armas e abrigo. Quem se habilita?

  15. Democratas conservadores brasileiros apoiam a libertação da nação vizinha, vítima desse câncer chamado comunismo. Força soldados, vocês devem se organizar e derrubar esse crápula.

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    2. Se o governo Bolsonaro não fosse frouxo, essa situação já teria sido resolvida!

  16. O ditador já está furioso e pedindo ao Brasil que devolva os militares que pediram asilo. Se fosse com o PT no governo teria o pedido atendido. Com a direita vai chover no molhado.

    1. Correto, Lilia. Inesquecível a covardia da marginalha petralha, que enviou os atletas cubanos de volta à sanha da ditadura do seu país, após os mesmos terem implorado por asilo ao Brasil!!!

  17. Tem mesmo que derrubar está ditadura disfarçada de democracia apoiada pelos petralhas, qdo estão no poder a corrupção campeia solta e a roubalheira é generalizada. Esta gente nunca gostou de democracia é tudo um grande teatro.

  18. Os colombianos devem estar chateados com essa declaração deste tenente, quando ele disse sobre o "suposto" treinamento na Colômbia: "Se fosse assim, não teríamos sido bem sucedidos em roubar as armas", já que ele nega esse treinamento. (kkkk...)

    1. Vamos fazer de conta que ele equivocou com as palavras.

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