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Criticado por discurso nazista, Alvim atribui controvérsia a uma “falácia da esquerda”

17.01.20 09:58

Alvos de protestos após fazer um pronunciamento com menções a um discurso do nazista Joseph Goebbels, o secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, atribuiu a polêmica a uma “falácia” conduzida pela esquerda. “Com uma coincidência retórica em uma frase sobre nacionalismo em arte, estão tentando desacreditar todo o Prêmio Nacional das Artes, que vai redefinir a cultura brasileira. É típico dessa corja”, argumentou.

“Repito: foi apenas uma frase do meu discurso na qual havia uma coincidência retórica. Eu não citei ninguém. Todo o discurso foi baseado num ideal nacionalista para a arte brasileira e houve uma coincidência com uma frase de um discurso de Goebbles. Não o citei e jamais o faria”, garantiu.

Alvim acrescentou: “mas a frase em si é perfeita: heroísmo e aspirações do povo. É o que queremos ver na arte nacional”. Políticos de vários partidos repudiaram as declarações de Alvim na manhã desta sexta-feira, 17.

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    1. Leiam o discurso do (ex) secretário da cultura e constatarão a “montagem” e a pretensão descabida. A política não dispensa a atenção aos contextos históricos.

  1. A Esquerda nem se dá mais ao trabalho de defenestrar esse (des)governo. Os próprios integrantes já fazem isso com maestria.

  2. "Heroísmo e aspirações do povo. É o que queremos ver na arte nacional". É uma frase que pode também se encaixar em qualquer país totalitário comunista, aliás eles abusaram muito deste tipo de arte naquelas estátuas de gosto duvidoso que vemos em todos os países comunistas. Só tenho uma crítica a fazer nesta frase: Transportar essa frase para esse povinho mequetrefe que é o brasileiro, é querer ir longe demais. Eles apreciam é Porta dos Fundos, Anitta,etc... Esses lixos.

    1. E a música de Wagner no fundo foi apenas uma "coincidência"...

  3. Bem, nenhuma novidade aqui. Que o bozismo é inspirado no nazismo, todos nós já sabíamos. Talvez a única novidade seja a de que eles não conseguem mais esconder a verdade.

    1. Para complicar, Jose, apologia ao nazismo é crime previsto na legislação. Pena: reclusão de 2 a 5 anos. Se burrice explícita e ostensiva também fosse considerado crime, esse cara estaria ferrado.

  4. Não fica bem para o Sr. Alvim vir, agora, fingir ingenuidade. Tem mais é que sair, e logo. Pede para sair, Alvim, é mais decente.

  5. O Ministério da Cultura deveria olhar e patrocinar um pianista e maestro chamado Hércules Gomes que está fazendo com o apoio do SESC um trabalho EXCEPCIONAL de compilação e divulgação do trabalho de Tia Amélia , uma figura importantíssima da nossa musica , que recebeu diretamente de Ernesto Nazaré a incumbência de não deixar o choro morresse e que permanece totalmente desconhecida da maioria dos brasileiros . Projetos como esse é que deveriam receber recursos da lei Rouanet.

    1. Aliás, ontem perdemos um dos maiores nomes da nossa musica, Luiz Vieira, e pouco se comentou nas mídias.

    2. Apoiado. Se cada um fizer sua parte dentro do seu quadrado quem sabe a gente consegue resgatar nosso pais do caos cultural em que mergulhou sobretudo na esfera musical. Mas para que isso aconteça é preciso que os ministros se envolvam mais com projetos e menos com polêmicas, aliás, isso serve para todas as pastas.

    3. Crusoé, façam uma entrevista come ele, garanto que não vão se arrepender!

  6. Como no caso do AI 5, a imprensa e seus políticos puxa sacos já estão dando declarações afetando indignação quando sequer leram a frase do Secretário de Cultura. É a típica "narrativa" esquerdopata na qual os idiotas úteis acreditam.

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