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CPI da Covid: Renan quer reforçar tese das ‘mortes evitáveis’

17.05.21 07:31

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, pretende usar o depoimento da ativista Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, para reforçar a tese de que a negligência do presidente Jair Bolsonaro custou milhares de vidas que poderiam ter sido salvas — mais de 430 mil óbitos por coronavírus já foram registrados no Brasil.

Jurema liderou uma campanha para cobrar do governo brasileiro medidas para ampliar a proteção da população mais vulnerável à Covid-19, como moradores de favelas e presos. Em recentes entrevistas, a diretora da Anistia Internacional tem dito que o governo “mais sabotou” o combate à pandemia do que ajudou a contê-la.

Jurema Werneck deve prestar depoimento à CPI no dia 24 de maio. Ativista dos direitos humanos e do movimento negro, ela integra o Movimento Alerta, grupo formado por entidades da sociedade civil que consolidou dados sobre as mortes durante a pandemia.

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