Agência BrasilMendonça

Intervalo nas pregações

13.09.19 10:05

O ministro da Advocacia-Geral da União, André Mendonça (foto), passou a evitar fazer pregações em cultos da igreja que frequenta em Brasília, desde que o presidente Jair Bolsonaro anunciou que ele poderá ser o ministro “terrivelmente evangélico” que pretende indicar para o Supremo Tribunal Federal. Mendonça teme que suas falas sejam desvirtuadas, e isso acabe o prejudique.

Segundo assessores do ministro, quando Bolsonaro disse pela primeira vez, em julho, que o chefe da AGU poderia ser indicado para o STF, Mendonça passou três semanas sem sequer pisar na igreja aos fins de semana, após ser avisado que jornalistas acompanhariam o culto. Ele também pediu a Bolsonaro que evite o chamá-lo de “terrivelmente evangélico” para evitar expô-lo.

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  1. O presidente troca de prováveis nomes para o STF como quem troca de roupa. No início defendia o Moro com fervor, depois mudou pro Bretas, e assim já citou vários nomes terrivelmente evangélicos... É muito instável, cada vez muda pra pior!

  2. Terrivelmente superior em carater e preparo para exercer a presidência como estadista. Sérgio Moro 2022🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

  3. Esse pseudo argumento do "Estado laico" é tão mistificador, distorcido e destruidor, como dizer que o lulopetismo e Cuba são democráticos. É a mesma mistureba fake de preservação da Amazônia, com o pateticamente correto e os ursos polares em extinção.Estado laico não quer dizer Estado INIMIGO das religiões ou de Deus. Qualquer deus. Significa Estado RESPEITADOR de todos os credos, Estado tolerante para com a fé dos cidadãos. De resto, para contrapor a ministros terrivelmente diabólicos... certo?

    1. Onde que o Presidente desrespeitou "outros cidadãos" ou outras crenças? Ele próprio, como cidadão, não tem direito de demonstrar respeito à sua religião? Apenas enalteceu um credo que entende ter princípios éticos, morais e pois um ministro dessa fé seria bom para o país. Mas não excluiu ninguém.

    2. Estado laico quer dizer tratamento igual a todos os indivíduos de todas as crenças ,inclusive a não crenças. Estado laico respeita o cidadão , independente de crença . Além do mais , respeitar Deus e a religião o não significa " ser evangélico! Outras crenças também respeitam seus deuses e suas religiões e seguem seus próprios livros sagrados e esses cidadãos também merecem a atenção e o apoio do Chefe da Nação, são igualmente brasileiros e pagadores de impostos! E o elegeram!

    3. Quer dizer que se o Presidente fosse católico e o Papa viesse ao Brasil, ele não deveria prestar o respeito de sua liturgia ao pontífice de sua religião? Idem budista, etc. Uma mesura à rainha de um país amigo também será uma subserviência?

    4. Não é isso o que quer dizer a expressão "ministro terrivelmente evangélico". Ela denota que, ao invés de ser juridicamente competente, tal ministro deverá ser prioritariamente evangélico. Condição "sine qua non". O fato do Chefe de Estado brasileiro se ajoelhar diante do "pastor" Edir Macedo demonstra subordinação à religião. Está havendo, sim, uma ligação umbilical entre esse governo e uma religião específica, "a priori". Já está quebrada a condição laica do estado e/ou governo. Um acinte !!!

  4. Bolsonaro e seus desvaneios, esse não é o mesmo que se apresentou ao povo como sendo a salvação da nação e inspirou tanta esperança em seus eleitores. Nada contra a religião evangélica mas haverão de ter outros nomes mais qualificados para um cargo dessa relevância. Certamente Delagnon seria o mais indicado para fazer frente a máfia qua se intalou no STF, no entanto Bolsonaro prefere investir no voto evangélico, tática a muito conhecida que tem levado um bando de incompetentes às administrações.

    1. Desculpa mas só não viu quem era Bolsonaro quem não quis, não soube ler ou ver nas entrelinhas..

  5. Esse Papa-Bíblia nada mais será, no devido tempo, do que um Moro II, não no talento e magnetismo popular, mas sim como novo motor pro Bolsonaro, ex deputado do BAixo Clero, conseguir votos dos evangélicos pra tentar , e não conseguir, se reeleger.

  6. O sujeito já ficou de joelhos para aquele bispo charlatão da Universal. Agora só falta ficar de quatro. Sabem de quem estou falando, não sabem? O nome dele começa por Jair e termina por Bolsonaro. Tem mesmo que escolher um pastor de igreja, que não troco de maneira alguma pelo meu fiel amigo Brutus, um pastor alemão, muito inteligente por sinal.

    1. kkkkk, eu não troco nem pelo meu vira-latinha que é fiel sem nenhum interesse!

    1. Proponho então que se recolha impostos apenas dos "terrivelmente evangélicos", incluindo as igrejas!

    2. Terrivelmente evangélico ou evangélica é também uma "expressão marketeira" propagada neste governo pela ministra Damares ao se contrapor à prerrogativa constitucional de que o Estado é laico. Numa das oportunidades, foi terrivelmente "ovacionada" ( não com ovos) mas com histérica reação por assessores (ou puxa-sacos) terrivelmente fiéis.

  7. O Estado é laico; Bolsonaro deveria indicar alguém comprometido com a ética, com a constituição e com a probidade. Ser de qualquer religião não é mérito para essa escolha.

    1. As religiões são fontes tradicionais de valores éticos em diversas tradições, desde as teístas como as não teístas. Valores éticos também podem ser fundamentados em convicções filosóficas, obviamente. Ter uma religião não pode ser critério objetivo para a escolha, mas certamente é um mérito. A laicidade do estado não pode determinar a forma pela qual seus agentes públicos adquirem valores éticos.

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