Geraldo Magela Agência Senado

Como ser um estoico no Senado, segundo Luiz Felipe d’Avila

18.09.23 15:12

Convidados propuseram no plenário do Senado, nesta segunda-feira (18), a filosofia estoica como forma de superar dificuldades no país. A sugestão para debater essa escola filosófica foi do senador Eduardo Girão, do Novo.

Um dos que participaram foi o cientista político Luiz Felipe d´Avila, ex-candidato a presidente. “Um estoico no Senado tem que olhar quais os problemas que impedem o Brasil de ser uma democracia plena. Temos três: o populismo; o nacional-estatismo; e um Estado ineficiente. O cidadão vê que o Estado não funciona para ele. Como os estoicos falavam, é o cidadão que tem que estar no centro, e o cidadão não participa dessa equação. Parece que a gente olha pra política e parece que não dá para mudar a política. Há um certo fatalismo (…) A nossa Constituição só fala em direitos, só toca em deveres quatro vezes. Temos que primeiro entender nossos deveres para saber honrar nossos direitos’” disse Luiz Felipe. Ele ainda citou o ex-presidente americano John Kennedy para concluir o seu raciocínio: “Não pergunte o que o seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo país.”

O estoicismo, contudo, traz consigo a ideia de que uma pessoa deve se preocupar com aquilo que ela controla, em vez de se estressar com o que está fora de seu alcance.

Se os filósofos estoicos da Grécia Antiga têm uma lição para dar ao Brasil de hoje, então são os eleitores que mais podem tirar proveito: em vez de tentar mudar a política, o melhor seria gastar as energias com outra coisa.

O que está fora da minha mente não significa nada para mim”, anotou o imperador Marco Aurélio (121 d.C. a 180 d.C.) em suas Meditações. “Ter sempre em mente que tudo isso aconteceu antes. E acontecerá de novo – a mesma trama do princípio ao fim, com encenação idêntica.”

Que tistreza.

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  1. REALMENTE E INFELIZMENTE NÃO PODEMOS MUDAR A POLÍTICA E OS POLÍTICOS POIS HÁ MUITA GENTE BHURRA NESSE PAÍS QUE VOTA EM MERDHA POR 50,00.

  2. Poderia lembrar aos eleitores a importância de buscar parlamentares que pensem no cidadão. Com o voto pode se melhorar o congresso. mas temos os caciques dirigindo recursos pra candidatos de sua preferência nas eleições. Temos muito a consertar

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