Adriano Machado/Crusoé

A justificativa de Ciro Gomes para a defesa do PDT ao voto impresso

28.05.21 12:20

O presidenciável Ciro Gomes (foto) entrou em campo para reforçar a defesa à PEC do voto impresso, de autoria da deputada Bia Kicis, aliada de primeira hora do Planalto. O ex-ministro recorreu à tese de que, se implementada, a mudança no sistema eleitoral “mataria, por antecipação“, a tentativa de Jair Bolsonaro de “sabotar” os resultados das eleições de 2022.

A proposta de emenda à Constituição não abole as urnas eletrônicas. O projeto, no entanto, exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. O Tribunal Superior Eleitoral estima que a medida custaria 2,5 bilhões de reais aos cofres públicos ao longo de 10 anos.

Ciro manifestou-se nas redes sociais após o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, sofrer duras críticas pelo anúncio de apoio à PEC e pela declaração de que, sem a mudança, “a fraude impera“. “Qual o problema em tornar um sistema, que já é bom, em um sistema melhor? Qual o problema de termos uma cópia de segurança impressa, palpável e acima de qualquer suspeita, para eventual checagem?“, questionou.

Apesar da declaração do pedetista, no modelo atual, as urnas são auditadas durante a votação e esse registro pode ser checado depois. Em um processo de votação paralelo ao oficial, realizado durante o dia da eleição, os resultados são verificados.

O presidenciável sugeriu que o partido não pode se opor à proposta apenas pelo texto ser uma das principais bandeiras de Bolsonaro. “Por que esta espécie de rendição, de covardia e fatalismo absurdo que fazem considerar Bolsonaro ‘dono’ de qualquer ideia da qual sua turma se apropria? É este tipo de pensamento derrotista que está fazendo Bolsonaro, entre outras coisas, se apropriar de símbolos pátrios – como nossa bandeira, nossas cores nacionais – e muitos aceitarem passivamente este sequestro.

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    1. Só maluco segue o teu mito. Não elegeu sequer uma funcionária fantasma vereadora em Angra dos Reis

  1. Sou eleitor de CIRO GOMES e nem por isto apoiava alterações no processo eleitoral, principalmente as urnas eletrônicas. Mas analisando esta chamada de atenção do PDT, para possível fraude nas eleições de 2022 por governistas atuais, aprovo esta OPÇÃO de impressão do voto e vou mais adiante: 7 dias após as eleições já apuradas e as urnas já totalmente de posse do TSE, deve se fazer uma chegarem obrigatória ou voluntariosa de 1/3 dos eleitores nas 27 unidades da federação para chegarem seus votos.

    1. Esta checagem de 1/3 dia votos nas 37 unidades da federação é para colocar de vez, uma pá de CAU nesta questão de dúvidas no nosso processo eleitoral.

    1. Ao contrário Muar Joãozinho. Queen apoia zurros de bozistas, muar é! Portanto, Ciro faz parte da tua récua, pois ele é uma criatura decrépita e decadente igual ao resto dos bozolulistas.

  2. Fazer uma reforma eleitoral decente ninguém faz. Porque não voto distrital e não obrigatório? Garanto que o populismo não reinaria absoluto.

  3. O problema é o custo e tempo na apuração. Sendo assim o irmão de Ciro fraudou a eleição quando venceu? O Presidente também fraudou a eleição quando venceu?

  4. Ciro, com esses dicursos em favor dos pensamentos bolsonarista, vais mais uma vez para Paris, antes do segunda turno. pensava que eras uma terceira via, mas pensas como eles é porque tua es um deles.Tchau

  5. Todo proto-ditador deseja um método de urna facilmente fraudável. Bolsonaro e Ciro só faltam se abraçar e se beijar nessa.

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