Cármen Lúcia volta a proibir acesso de CPI a 'celular-bomba' da JBS
A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia (foto) proibiu mais uma vez a CPI do BNDES na Câmara de acessar o aparelho celular do ex-diretor Jurídico da J&F Francisco de Assis e Silva, apreendido em 2017 pela Polícia Federal na Operação Bullish. Em sua decisão, a ministra determina que o requerimento seja suspenso até...
A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia (foto) proibiu mais uma vez a CPI do BNDES na Câmara de acessar o aparelho celular do ex-diretor Jurídico da J&F Francisco de Assis e Silva, apreendido em 2017 pela Polícia Federal na Operação Bullish. Em sua decisão, a ministra determina que o requerimento seja suspenso até o STF julgar o mérito do pedido de habeas corpus que impede o acesso ao telefone.
A decisão é mais uma reviravolta no polêmico caso, por causa de um recuo do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz. A ministra já havia impedido na semana passada a CPI de votar o requerimento de quebra de sigilo do celular, atendendo a um habeas corpus movido pela OAB em conjunto com os advogados de Francisco. Logo após a decisão de Cármen Lúcia, porém, Santa Cruz divulgou uma nota desautorizando a entidade a atuar no caso, alegando que não havia sido consultado sobre o procedimento. Assim, o primeiro habeas corpus foi revogado.
Com a desistência, os parlamentares da comissão reapresentaram o requerimento, que estava previsto para ser votado na tarde desta terça-feira, 21. Na segunda-feira, 20, porém, o próprio presidente da OAB protocolou um pedido de habeas corpus no Supremo, alegando que o episódio ocorrido na semana passada foi uma "falha/ruído" de comunicação interna da entidade. Ainda segundo Santa Cruz, a defesa de Francisco procurou a OAB após o ocorrido solicitando apoio para defender as prerrogativas do advogado.
Apesar de ter assinado um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República se comprometendo a entregar todas as provas que tiver em sue alcance, o ex-executivo da J&F se nega a fornecer a senha de acesso ao aparelho. Ele conseguiu uma decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região que impede desde 2017 a Polícia Federal de periciar o equipamento.
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Comentários (10)
Ana
2019-05-23 13:58:36Com essa cara lavada de desentendida, ela é mais uma colega dos de Toga Suja ,q vai contribuindo com os corruptos protegidos por esse STF LIXO..!!! Nos engana q gostamos !!!
Ibraim
2019-05-22 17:25:48Botava fé nessa senhoura, mas vejo que é corporativista tambem
Toni
2019-05-22 17:16:07Carminha, a fraquinha. Discreta no corpo mole.
Marcos
2019-05-22 16:15:08Ô Carmen Lúcia!! Para com isso e libere logo esse celular para que a justiça funcione neste país. Têm medo de que?
Manuel
2019-05-22 12:36:53A OAB é garante da corrupção e a impunidade.
Paulo
2019-05-22 11:25:06O Brasil precisa de uma reforma no Judiciário, para tentarmos acabar com esse suspeito vai e vem do STF.
Flavio
2019-05-22 09:54:57A Sra está nas conversas comprometedoras ?
Geraldo
2019-05-22 09:07:40"Até tu Brutus" Carminha bota esses corruptos na cadeia, até mesmo seus pares, se for o caso. Afinal de contas, que acordo de delação premiada é este que não inclui o celular? Se é acordo tem que botar TUDO em pratos limpos. Não comemos em um chiqueiro.
José
2019-05-22 08:56:25Quem são os que têm muito a temer com as informações de tal celular? As 3 castas no poder?
Carlos
2019-05-22 08:19:55Ainda existem categorias de brasileiros acima da Lei? Imagino o que deve ter naquele aparelho celular.