Theo Marques/FramePhoto/Folhapress

Cabral é condenado por lavar dinheiro em restaurante japonês e acumula pena de 300 anos

17.09.20 20:01

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio, condenou o ex-governador Sérgio Cabral (foto) e a ex-mulher dele, a advogada Adriana Ancelmo, pela prática do crime de lavagem de dinheiro por meio de um restaurante de comida japonesa.

A 15ª condenação de Cabral na Lava Jato prevê pena de seis anos e cinco meses de prisão. Com a nova sentença, assinada por Bretas na quarta-feira, 16, o ex-governador acumula mais de 300 anos de reclusão.

Cabral e Adriana foram denunciados em 2017 pelo Ministério Público Federal pela lavagem de 3,1 milhões de reais do esquema de corrupção comandado pelo ex-governador por meio do restaurante Manekineko.

O dono do estabelecimento, Ítalo Garritano Barros, admitiu, em acordo de delação premiada, ter emitido notas fiscais falsas para justificar uma prestação de serviços advocatícios inexistentes do escritório de Adriana.

Barros e Thiago de Aragão Gonçalves Pereira e Silva, funcionário da banca da ex-primeira-dama e envolvido no esquema, também foram condenados por Bretas.

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  1. Bretas também é um orgulho para o Brasil. A Lava Jato de São Paulo e a de Brasília deveriam seguir o exemplo do Rio e do Paraná. Aqueles dois Estados são muito devagar...

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