Divulgação/Alesp

Cabide de empregos, Assembleia de SP gasta R$ 495 mil para criar ‘compliance’

26.12.21 11:02

Com 2,6 mil funcionários comissionados, gabinetes com até 87 assessores, entre os quais políticos que ficaram sem mandato, e salários que chegam a 25,3 mil reais, a Assembleia Legislativa de São Paulo vai gastar 495 mil reais para implantar um “programa de governança e conformidade”, também chamado de compliance.

Contratada em novembro pela gestão do presidente Carlão Pignatari (foto), do PSDB, a empresa Ekan Soluções e Sistemas Integrados, do ramo de informática, terá seis meses para realizar “estudos e diagnóstico de governança” no maior parlamento estadual do país, que custa 1,2 bilhão de reais por ano.

Se o trabalho destinado a implantar condutas éticas e práticas anticorrupção for sério, há muito o que ser feito. A Assembleia paulista, controlada há anos por um acordo entre PSDB e PT, é repleto de gabinetes que funcionam como cabide de empregos para políticos, aliados e parentes.

O gabinete mais inchado é o da 2ª Secretaria, controlada pelo DEM, que tem 87 assessores, todos indicados politicamente. Em seguida, aparece o da 1ª Secretaria, historicamente comandada pelo PT, com 82 funcionários comissionados. O presidente da casa, o tucano Carlão Pignatari, tem 22 assessores no seu gabinete pessoal e outros 21 no gabinete da presidência.

Embora não tenha a maior bancada da Assembleia, o PSDB, partido do governador João Doria, tem 45 assessores no gabinete de liderança. Dono da segunda maior bancada, atrás do PSL, o PT tem 37 funcionários.

A Assembleia paulista disponibiliza ainda gabinetes para ex-integrantes da Mesa Diretora. Ou seja, quando o presidente e o primeiro e segundo secretários da casa deixam os cargos, ganham um gabinete extra, com mais 14 assessores no total. O parlamento dirigido por Pignatari emprega ainda 51 assessores em um “Núcleo de Avaliação Estratégica” que quase nada produz.

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  1. compliance no rabicó do paulistério no dos nordestinos é refresco de pitanga . sugiro elegerem o Tiririca governador que ele resolve o pepino . é o roubo legal mizifies.

  2. Que vergonha. Uma assembleia legislativa custar 1.2 bilhão ao ano. Depois os paulistas dizem que são os habitantes de outros estados é que não sabem votar.

  3. Que vergonha, e nem se falou da corrupção que corre solta. Do toma lá, da cá para compra de voto, como de costume. Se fechar ninguém vai sentir falta.

  4. Eu me ofereço para trabalhar de GRAÇA, num plano de reestruturação da Assembleia de São Paulo. Me comprometo a cortar pelo menos 80% das despesas, sem que o cidadão paulista tenha qualquer perda de qualidade, na prestação de serviço. Chega de cabide de emprego para PARASITA, que ganha salário de executivo da iniciativa privada. Moro Presidente 🇧🇷

    1. Delinquente é quem ameaça os outros, como vc fez comigo e com os servidores da Anvisa. Parasita é quem recebe DINHEIRO PÚBLICO para isso. Parasita tbém é toda a família Bolsonaro, desde os filhos, passando pelos agregados, indo até às ex-mulheres. Bolsonaros, quem tiver a AZULZINHA (carteira de trabalho) levanta a mão? Nenhum levanta. Bolsonaros, quem aqui vive da política? Todos levatam as duas mãos. Obs: ME OFERECI PARA TRABALHAR DE GRAÇA. Moro Presidente 🇧🇷

    2. O PAULO delinquente e parasita sempre sedento por uma boquinha. Vá trabalhar de verdade, vagabundo.

  5. A única razão de existirem Assembleias Legislativas np Brasil é esse mesmo: enriquecer políticos com o dinheiro público. É assim no Brasil inteiro, inclusive nas Câmara Municipais. Já no Senado e na Câmara Federal, acho que nem precisa falar, né?

    1. Não fosse extremamente antiético, ilegal e imoral; já que todos devem ter o direito ao contraditório; um artefato de neutrons seria extremamente eficiente para essas situações. É asqueroso, enjoativo e absolutamente imoral que isso exista e seja passível de explicações por parte desses bandidos que habitam legislativos, judiciários e executivos Brasil afora.

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