Fabricando o genocídio de Israel
É claro que estão morrendo civis e militares inocentes como consequência do ataque terrorista do Hamas contra Israel. Instalou-se uma guerra. Isso acontece em qualquer guerra e não existe guerra humanitária. Não deveria estar morrendo nem um ser humano, mas aí não seria guerra (e por isso a guerra, do ponto de vista da democracia, é condenável como modo de regulação de conflitos). No entanto, não se pode – para fazer uma guerra suja de propaganda – falsificar o número de mortos para acusar um dos lados (no caso, Israel) de estar cometendo genocídio.
Vejamos, em sete pontos, o que está acontecendo.
1 – O Hamas fornece diariamente, sem qualquer comprovação, números fraudulentos de civis palestinos mortos por Israel (sempre com destaque para as criancinhas inocentes – o modo preferido, por Putin e por Lula, de despedaçar corações). A cada dia acrescenta automaticamente mais mil mortos à lista. Não há identificação dos mortos (nomes e sobrenomes, filiação, profissão, endereço residencial). Nas informações plantadas pelo Hamas nunca são incluídos os números de seus combatentes mortos, só de civis inocentes (é como se, nessa guerra, estivessem Israel de um lado e os civis palestinos do outro lado: o Hamas simplesmente sumiu; ou foi sumido). Não há jornalistas independentes em Gaza para confirmar qualquer informação.
2 – O marxista António Guterres, secretário-geral da ONU, repete a informação fraudulenta conferindo-lhe credibilidade e verossimilhança. Nesta semana ele declarou: “Gaza está se tornando um cemitério de crianças. Centenas de meninas e meninos estão sendo mortos ou feridos todos os dias, de acordo com relatos”. “De acordo com relatos”? Relatos de quem? Um secretário-geral da ONU deveria ser mais responsável. Mas vamos em frente.
3 – Agências da ONU, como o UNICEF e a UNRWA (para refugiados palestinos), repetem igualmente a informação fraudulenta.
Manchetes de grandes jornais e portais noticiam: “a ONU informou que ao menos uma criança é morta a cada 10 minutos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e Hamas. A cada 10 minutos pelo menos duas crianças também são feridas na região, segundo dados divulgados pela agência da ONU para refugiados palestinos, UNRWA”.
Essa UNRWA – Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente – não é a ONU, é claro. Mas passa por ser a ONU porque é uma das numerosas agências do sistema das Nações Unidas que sustenta uma enorme militância burocrática com autonomia para falar como ONU.
É pior, entretanto. Segundo recente relatório da organização independente UN Watch, o número de funcionários da UNRWA que incitam à violência e ao ódio inclui centenas, senão milhares dos seus 30 mil funcionários!
Entre os “educadores” da UNRWA que usaram os seus canais pessoais nas redes sociais para propagar o ódio e celebrar o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, estão: o professor da UNRWA em Gaza, Osama Ahmed, que postou “Alá é Grande, Alá é Grande, a realidade supera nossos sonhos mais loucos” enquanto o massacre se desenrolava; o diretor da escola da UNRWA, Iman Hassan, justificou o massacre como “restauração de direitos” e “reparação” das “queixas” palestinas; a diretora do Centro de Treinamento Khan Younis da UNRWA, Rawia Helles, que participa de uma campanha da UNRWA, glorificou um dos terroristas como um “herói”, “invasor” e “príncipe de Khan Younis”; a professora de inglês da UNRWA, Asmaa Raffia Kuheil, postou com entusiasmo “7 de outubro de 2023! Escultura a data!” adicionando um emoji de coração; o administrador escolar da UNRWA, Hmada Ahmed, postou “bem-vindo ao grande outubro”. É uma pequena mostra de como, abusando da ONU, militantes pró-jihadistas estão atuando em Gaza e na Cisjordânia. Tem mais.
4 – Organizações humanitárias como Human Rights Watch, Cruz Vermelha e Crescente Vermelho também repetem a informação fraudulenta. Assim como nas mencionadas agências locais da ONU, parte dos militantes alocados nessas organizações atua em estreita colaboração com o Hamas. Ou são pelo menos complacentes com o desvio e o roubo de água, alimentos, medicamentos e combustíveis, que são retirados dos hospitais e das escolas para abastecer os túneis onde se localizam os bunkers dos terroristas.
5 – Esse processo de “lavagem” das informações fraudulentas (fake news) meio que autoriza a imprensa internacional a repetir os números fornecidos por um suposto “Ministério da Saúde” de Gaza, na maior parte dos casos sem esclarecer que a informação é inconfiável porque proveniente da organização terrorista Hamas.
6 – Chefes de governo e altos funcionários de ditaduras e de governos populistas (de direita ou de esquerda) mundo afora repetem os mesmos números, acrescentando que eles provam o genocídio praticado pelo Estado terrorista de Israel. O que prova, na verdade, outra coisa: que essa guerra do Hamas é uma guerra do eixo autocrático – Rússia, Irã (Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Hutis), Síria e mais de uma dezena de ditaduras do Oriente Médio, passando pela China e Coreia do Norte, para não falar da África e da América Latina – contra as democracias liberais (no momento atacando a Ucrânia e Israel, mas tudo indica que não vão parar por aí).
7 – Militantes de esquerda e de direita em muitos países (inclusive em grandes democracias, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Austrália), incendeiam então as mídias sociais convocando manifestações de apoio ao povo palestino (onde aparecem bandeiras do Hamas e até do Talibã) e contra Israel (algumas explicitamente antissemitas). Ensandecidos, gritam nas ruas: “From the river to the sea Palestine will be free”. Ou seja, estão propondo nada menos do que a exterminação de Israel. E aí pedem diariamente um cessar-fogo para paralisar a reação de Israel ao terrorismo. Enquanto se esquecem, não raro, de pedir a libertação dos reféns.
Conclusão alarmante. É muito perigoso – não só para a democracia, mas para a humanidade – o que vem acontecendo. Está ficando cada vez mais clara uma aliança tácita (e às vezes explícita, como no caso do Hamas) entre o terrorismo e as grandes autocracias do planeta, com a leniência ou a conivência, frequentemente até com o apoio, de governos populistas, como – para citar apenas alguns exemplos díspares do espectro ideológico – os da Turquia, da Bolívia, da Colômbia e, infelizmente, do Brasil.
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ENFIM, OS TERRORISTAS SÃO SERIAL KILLERS, ESQUIZOFRÊNICOS JUNTOS NUMA SÓ MISSÃO: MATAR, ESTUPRAR E TORTURAR PERROAS. TÍPICO DELES. E OS IDIOTAS APLAUDEM.
O pior para a humanidade é que órgãos da imprensa se mancomunaram ao esquerdismo radical, corrupto e sanguinário e propagam as mentiras como verdades fossem
Ótima análise.
Preocupante isso, parece que estão pipocando guerras em todo canto, pois não há como combater em várias frentes. É assustador, ainda mais pq a chance de termos uma guerra entre vizinhos aumenta. O caráter dos governantes está sendo exposto e logo ninguém mais terá dúvidas quanto aos lados apoiados. Muita gente vai cair na real sobre o lado que o Brasil escolheu...
Impecável
E assim caminha a humanidade!
A referida aliança demonstra que há terroristas dos grupos armados ( hamas, hezbollah e outros ) há os terroristas sem armas de guerra.
O assessor do Lula para relações exteriores sabe que a lavagem cerebral e a radicalização de jovens é muito mais eficaz que 1 milhão de misseis ou que um domo de ferro.
O texto é dolorosamente triste e verdadeiro. Fica difícil, senão impossível, contrapor essas verdades às narrativas da esquerda que falam em mais de 5000 crianças mortas pelos israelenses, como se fosse verdade absoluta.
Excelente texto!
Por mais que o Hamas divulgue dados errados é impossível que com bombardeios que já duram 1 mês não haja milhares de crianças mortas.