Um resumo triste da atuação do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
A ONU elege, nesta terça-feira (6), o sucessor do Brasil como um dos dois representantes da América Latina e Caribe no Conselho de Segurança. A eleição tem apenas um candidato, a Guiana. Com exceção das cinco potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, que são membros permanentes, todos os outros dez integrantes do Conselho são eleitos...
A ONU elege, nesta terça-feira (6), o sucessor do Brasil como um dos dois representantes da América Latina e Caribe no Conselho de Segurança. A eleição tem apenas um candidato, a Guiana.
Com exceção das cinco potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, que são membros permanentes, todos os outros dez integrantes do Conselho são eleitos para um mandato de dois anos.
Lula e seu assessor Celso Amorim reclamam uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, para que o Brasil possa ter um assento permanente. Mas não há motivos para ser muito otimista se os nossos representantes um dia conseguirem esse privilégio.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, o fato que mais marcou a atuação do Brasil no Conselho de Segurança foi o esforço para que a Rússia não fosse condenada pela invasão da Ucrânia.
Em uma entrevista dada no Guarujá, três dias depois de tanques entrarem na Ucrânia, o então presidente Bolsonaro revelou que os diplomatas brasileiros atuaram nos bastidores da reunião do Conselho de Segurança da ONU para excluir o termo “condenação” da resolução que pediu a retirada das tropas russas da Ucrânia. “Na resolução, inicialmente, tinha a palavra condenação. O Brasil trabalhou ativamente nessa questão. Se você olhar para a resolução, não existe a palavra condenação. (Foi um) Trabalho ativo por parte do Brasil, da nossa diplomacia”, disse o presidente.
Lula assumiu o lugar de Bolsonaro em janeiro deste ano, mas praticamente não mudou a direção da diplomacia brasileira na questão da guerra. A diferença é que, agora, o presidente acha que conseguirá mediar a paz. O apoio à Rússia, contudo, continua.
A julgar pela atuação brasileira, o melhor é o Brasil não botar de novo os pés no Conselho de Segurança da ONU.
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Comentários (4)
JOSE CLAUDIO DE O. FILHO
2023-06-06 19:07:18Queiram ou não, os membros do Brasil na ONU não são lá estas coisas em questões diplomáticas. Sempre existirá um "senão" em qualquer situação que se apresente. No caso da guerra da Ucrânia foi evidente que as tais autoridades brasileiras não iriam condenar a invasão. Como agora. Estão passando pano, para não desagradar o criminoso do Putin.
Sônia Adonis Fioravanti
2023-06-06 12:33:09Bozo e Lulaa 2 🐀🐀que envergonham o Brasil :a tchutuca do centrão e o chefe do quadrilhao ,amigo de ditadores e asssa SSINOS 🤮
Humberto
2023-06-06 10:49:54Coitado do Barão do Rio Branco. Que "diplomacia" bananeira e chula tem o Brasil.
Amaury G Feitosa
2023-06-06 10:12:24Os desgovernos deste ridículo país sequer segurança jurídica dão ao seu povo e os poderes apodrecidos violam seus direitos todos os dias ... a profecia de Cazuza tragicamente se cumpre.