A coincidência
Três semanas antes de Dias Toffoli travar investigações baseadas em dados do Coaf e da Receita, o Fisco começou a pedir explicações a empresas que contrataram os serviços do escritório da mulher dele
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No início de fevereiro deste ano, cerca de uma semana após virem à luz informações sobre uma apuração interna da Receita Federal envolvendo Guiomar Mendes, mulher do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o atual presidente da corte, José Antonio Dias Toffoli, participou de um evento do sindicato dos auditores fiscais, em Brasília. Chamado ao palco para discursar, Toffoli indicou que haveria reação à iniciativa de funcionários do órgão de esquadrinhar as movimentações financeiras da mulher do colega, advogada em uma prestigiada banca. Àquela altura, o próprio Gilmar Mendes havia estrilado contra a medida. Chegou a comparar a Receita Federal à Gestapo, a polícia política de Adolf Hitler. Ao dar a senha da reação que estava por vir, Dias Toffoli afirmou no discurso que era preciso “delimitar” a maneira como o Fisco vinha compartilhando informações fiscais com outros órgãos de controle e de investigação, como o Ministério Público. Não demorou para que surgisse a notícia de que, a exemplo da mulher de Gilmar Mendes, a mulher do próprio Toffoli, a também advogada Roberta Maria Rangel, havia entrado no mesmo radar da Receita. Nesse caso, na mira dos auditores estava não a advogada pessoa física, mas seu escritório, sediado em Brasília.
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Comentários (10)
Luiz
2020-05-23 16:26:52Que vergonha, o judiciário que deveria ser o último refúgio do cidadão, e devia dar exemplos do cumprimento das leis, na cúpula acontece isso.
Delmar
2019-12-29 13:05:13Quem não deve não teme. É claro que aí tem!
Sebatião
2019-12-24 21:07:44Tofolli. O País tem vergonha de vc.
Rosane
2019-12-24 13:40:33É...e ficou fácil a imprensa jogar a culpa no Flávio. É bode expiatório que chama?
Goiaz
2019-12-24 11:44:55Felizmente a Crusoé continua nos informando sobre as trapaças do Toffoli.
Deusdedith
2019-12-24 11:15:16Quero ver a a fiscalização continuar. Todos não são iguais perante a lei? Ou a lei não é igual para todos?
Jose
2019-09-01 14:23:22São muitos os JOSÉS EU POSSO SER —JAT. Ou seja JOSÉ ANTÔNIO TORRES. JÁ PEDI VARIAS xxxxxxxx.
Jose
2019-09-01 14:19:21Cadê meus pedidos por favor?
Jales
2019-07-27 15:46:44O ideal seria o impeachment desse elemento perante o Senado. Mas primeiro a revogação dessa vergonhosa decisão, ainda que arraste o senadorsinho Bolsonaro para o rol dos investigados, que seria um bom aviso a familia de politicos Bolsonaro, que se revela corporativista e nepotista, se tiver telhado de vidro tambem sera quebrado.
Maria
2019-07-26 23:09:10,X]<%7>+@ 9