O passo do poodle ou a dura saga do liberalismo no Brasil
O brasileiro tem uma propensão a latir e não morder diante de demandas abusivas do governo
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Nesta semana, um empresário chileno que gerencia um resort bastante frequentado por turistas do Brasil no exterior deu uma definição provocante sobre seus principais clientes: “o brasileiro parece um poodle, é muito bravo, mas nem tanto. (...) Ficam bravos, falam, mas, se falamos que vamos chamar a polícia, aí param, acaba a valentia. São bravos com o garçom, com a recepcionista. Mas quando chega alguma autoridade param”. Pedindo licença para fazer um exercício de sociologia de botequim, é tentador associar essa percepção subalterna trazida pelo observador externo com a reação (ou a falta dela) da sociedade em relação ao aumento de arrecadação que está sendo sugerido pelo governo e o que isso sugere sobre nossa raça política.
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Comentários (4)
Ricardo Fernandes De Oliveira
2023-09-19 15:14:12essa matéria é tendenciosa. a proposta do governo é cobrar tributo de quem mora no condominío brasil e não paga sua parte, enquanto outros, na mesma situação, pagam há muitos anos.
MARIO CAVALCANTI GAMEIRO DE MOURA
2023-09-16 10:50:40Pra quem não sabia, ESSA FOI A NOSSA 1a DÍVIDA EXTERNA. Continuando - ao não impor limites a quem nos governa (hoje nem sei quem manda mais de fato) e aceitarmos tudo sem QUESTIONAR, RECLAMAR e se for o caso BRIGAR, chegamos na condição absurda de um brutal aumento de impostos pra que o tal "Pai dos Pobres" faça com o nosso dinheiro as mesmas barbaridades que aconteceram a bem pouco tempo atrás. ELES vão continuar tomando do nosso bolso sem a menor cerimônia enquanto assistimos passivamente.
MARIO CAVALCANTI GAMEIRO DE MOURA
2023-09-16 10:39:54Infelizmente, no auge dos meus 63 anos não acredito que nós como sociedade vamos chegar a uma condição melhor daqui a 50, 100 ou 200 anos. Afirmo isso porque para melhorar, seus integrantes tiveram de dá em sacrifício uma ou mais gerações através das revoluções, guerras internas ou externas, etc, e não por um grito - INDEPENDÊNCIA OU MORTE. Esse grito nos custou 1 milhão de libras esterlinas pagas pela Inglaterra (o EUA da época) a Portugal (a metrópole) pra não brigar pela Colônia. continua...
João Darcy da Rocha Júnior
2023-09-15 01:42:17No Brasil, a reação contra o Estado, quando acontece, sempre chega tarde demais.