O culto aos mortos na cultura brasileira
Gilberto Freyre e Nelson Rodrigues ajudam a entender os traços do catolicismo e da reverência aos mortos no modo de ser nacional
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
“Herculano, quem te fala é uma morta! Eu morri, me matei! Você pensa que sabe de tudo... mas não sabe de nada!”. Assim começa a peça Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues. E também a adaptação cinematográfica de Arnaldo Jabor, obra essencial do cinema brasileiro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-11-15 04:06:31Curioso e interessante
Marcia Elizabeth Brunetti
2023-11-12 12:30:35Eu, particularmente, não gosto de cemitérios. Acho que está diretamente ligado a essa forma de convivência com os mortos.
Renata
2023-11-10 19:53:27No caso de Nelson Rodrigues, não teria talvez relação com a experiência traumática do assassinato estúpido do irmão?
LUIS FERNANDO
2023-11-10 17:54:39O culto dos mortos é uma das principais características dos católicos visto por não-católicos? Mas o próprio trecho de Casa Grande e Senzala, citado no texto, diz que é uma característica dos gregos e romanos. Vejam esta reportagem sobre um povo da Indonésia que convive com os mortos dentro de casa: "'O Vovô está dormindo': O povo que vive com parentes mortos dentro de casa." (bbc.com/portuguese/international-39646627).
Albino
2023-11-10 07:37:38Excelente ensaio!