As intermitências da liberdade de imprensa
No dia seguinte ninguém morreu. Assim inicia o livro de Saramago “Intermitências da morte”, no qual fabula a suspensão da finitude por sete meses, ocasionando um tremendo desastre à organização da vida que apenas a morte, por mais paradoxal que pareça, proporciona. No Brasil, soa cada vez mais familiar uma ideia de ordem aliada à...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
No dia seguinte ninguém morreu. Assim inicia o livro de Saramago “Intermitências da morte”, no qual fabula a suspensão da finitude por sete meses, ocasionando um tremendo desastre à organização da vida que apenas a morte, por mais paradoxal que pareça, proporciona.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Leonardo
2021-03-07 11:45:59Se expressar suas ideias (com ou sem educação) é contra a lei, somente os fora da lei serão livres.
André
2020-12-10 09:09:02Perfeito! 👏👏👏
Alberto
2020-08-24 11:13:56Estamos ainda, no pré-escolar da democracia. A liberdade de expressão, um dos frutos, como não poderia deixar de ser é também, relativa. Os ministros do STF defensores da democracia já pisaram nos calcanhares dela em diversas oportunidades. Se julgam acima de todos e de tudo.São divinos, maravilhosos.
Antônio
2020-08-23 12:27:13Não tendo como questionar ou desqualificar a critica5 de leitores COMO EU, o STF mostra sua verdadeira face, o que somente comprova o fato cristalino de ser composto por uma MAIORIA DE CANALHAS.
Lucia
2020-08-22 15:10:59Maravilha de texto.!
Wanderlei
2020-08-22 10:46:22A liberdade não tem dono, é isso aí.
Elizabeth
2020-08-22 06:57:22esse é o problema. O Supremo é a última instância q julga, acima deles não há mais nada. Quem os julgará?
Tal
2020-08-21 17:08:29Quem julgará esses reizinhos instalados nas altas cortes? O que verdadeiramente os protege?
Marina
2020-08-21 15:38:31Esses magistrados do STF vêm pisando na Cosntituicao na cara dura. Fazem com ela o que querem. Metade vê de um jeito, outros vêem de outro, depois, conforme o freguês, mudam o "sentir", No caso do tal inquérito foi constrangedora a conivência . A Constituição falhou ao deixar no ar até onde vão os poderes desse pessoal. Tá difícil!
Evely
2020-08-21 13:28:14Texto coerente. Como bem exposto,as tentativas de tapar o que não se pode esconder,são reconhecidas manobras para se responder ao clamor dos que reclamam, sem enfrentar seriamente o problema. E sempre deixam precedentes e sequelas. Análise perfeita da questão!