O Vietnã dentro de nós
De vez em quando, leitores reclamam de que não uso este espaço para falar de política na proporção que esperavam. É como se o meu destino fosse permanecer circunscrito a um único tema, e tema sobre o qual já escrevo cotidianamente em O Antagonista. Não acho que falar de política seja o meu único papel,...
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De vez em quando, leitores reclamam de que não uso este espaço para falar de política na proporção que esperavam. É como se o meu destino fosse permanecer circunscrito a um único tema, e tema sobre o qual já escrevo cotidianamente em O Antagonista. Não acho que falar de política seja o meu único papel, se é que tenho mesmo algum. O mundo se estende — ainda bem — para muito longe de Brasília. Quando comecei a trabalhar, jornais e revistas brasileiros tinham longas seções destinadas à literatura, à música, ao cinema, ao teatro e às artes plásticas, todas áreas que passaram a ser enfeixadas de modo minúsculo como “cultura”, palavra antipática e de cunho oficialesco. O meu berço profissional, aliás, é a literatura: cuidava das páginas de resenhas da Folha e me forjei escrevendo sobre livros, até que resolvi cometer os meus próprios. Escrever sobre livros, garanto, é muito mais enriquecedor do que escrever sobre política. Encaro, inclusive, como forma de resistência. Não existe nada mais antípoda a um Jair Bolsonaro, um Lula, um Renan Calheiros, um Ciro Nogueira, um Dias Toffoli, do que um bom livro. É como alho para os vampiros.
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Comentários (10)
Marco Antônio von Kruger
2021-10-16 23:54:34Agradeço ao Mario Sabino e ao Crusué por terem apresentado esta garota, corajosa em se expor para retratar a face dura da realidade sem ceder a tentação da vaidade.
Sandra
2021-09-25 20:00:03"É como alho para os vampiros." Sim, voltei aos livros, durante a pandemia, os havia deixado um pouco de lado, mas somente eles nos preservam e preservarão...
Alceu Bett
2021-09-10 13:40:44caro Sabino, sou fã incondicional de suas perambulações literárias, seus artigos na Crusoé sempre imersos em sua deliciosa erudição, sutil e vertiginosamente profundo naquilo que nos é mais caro e contemporâneo; sentir-se vivo nesta vasta selva. Parabéns.
Carla
2021-09-07 15:02:31Certamente, Mário, e vc tb é muito mais interessante q a mesquinhez q nos assombra.
Rubem
2021-09-07 13:09:36Sugiro então que a cada semana você traga-nos algo assim como a Catherine Leroy na fotografia, nas outras artes.
Vera Sílvia Costa dos Santos
2021-09-04 11:14:09Parabéns Mário realmente precisamos de um refrigério insano nada caos que vivemos e nem só de política o homem vive há outras pessoas e fatos a serem admirados como Catherine Leroy que eu não conhecia. Obrigada
Cleidi
2021-09-03 00:42:05Lindo Mário amei
CARLOS
2021-09-02 18:51:06Bela crônica!
Ana Galdino dos Santos
2021-09-02 08:34:01obrigada, Mário Sabino, por nos presentear 🎁 com a síntese da biografia (não autorizada rsrs) da guerreira Catherine Leroy.
Nilson
2021-09-01 22:21:17O que tem de gente que se diz jornalista escrevendo bobagens o tempo inteiro é um horror, ler os jornais hoje é muito chato, uma imprensa contaminada por ideologias, haja saco. Por outro lado tem um Mario Sabino a nos agraciar com artigos úteis ao nosso conhecimento e que faz bem a nossa alma. Parabéns, muito bom.👏👏👏