Todo ciclo acaba, este não
Esta é minha última coluna na Crusoé. Não sou jornalista nem escritor: sou um advogado que atua na defesa das liberdades de expressão e imprensa
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Uma das primeiras crônicas que li na vida foi de Paulo Mendes Campos. Um texto curto que trazia uma verdade óbvia — mas não vulgar —, a de que o amor precisa sempre acabar para que se reinicie. José Saramago fez o mesmo raciocínio no livro As Intermitências da Morte. Quando no romance — que já li bastante mais velho, ainda bem — todos param de morrer, a vida fica insuportável pela quantidade sem fim de pessoas desejando, consumindo. Os ciclos precisam terminar, ou nada mais se move.
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Comentários (10)
JOSE DANILO ALVES DA SILVA
2023-08-07 11:58:25Valeu, André! Foi é um ótimo profissional. Sucesso!
EVERTON FERREIRA DE ANDRADE LIMA
2023-08-02 23:26:22Obrigado por colocar nos textos a clareza necessária sobre as diferenças entre liberdade de expressão e censura . Nesses tempos sombrios da ditadura do Judiciário.
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2023-08-02 18:34:03UMA PENA ESSE FINAL. SEJA FELIZ.
Frederico Augusto Dias
2023-08-02 10:33:53Gosto muito de seus artigos. Espero que seja até breve mesmo
MARCOS ROSA
2023-08-01 19:35:09Te devemos muito André.
MARCOS ROSA
2023-08-01 19:33:51Foi assim que a VEJA acabou, pelo menos para mim.
MARCOS ROSA
2023-08-01 19:33:04Primeiro foi o Diogo, em seguida foi o Mário Sabino, depois o Cláudio Dantas, agora sai o André Marsiglia. Quem ficar por último não de esqueça de apagar a luz.
MARCOS ROSA
2023-08-01 19:31:11Quem ficará por último, para apagar a “última” luz acesa.
MARCOS ROSA
2023-08-01 19:24:17O Sistema Corrupto/advogados “garantistas” estão conseguindo seu intento, nos deixando sem as pessoas que, sempre, nos forneceram informações isentas e, verdadeiramente, republicanas.
Maria Tereza Perilo Nolasco
2023-07-31 23:56:41Obrigada e volte breve.