A nova direita brasileira mostra a cara
O mesmo fenômeno que levou à votação de Jair Bolsonaro no 1º turno da corrida presidencial provoca uma reconfiguração na cena política nacional e impõe um desafio à nova força: será preciso mostrar resultados logo
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Cada uma das cinco eleições presidenciais brasileiras realizadas após a redemocratização carrega uma marca. É o que as define e as leva para as páginas da história como uma leitura do espírito do seu tempo. Em 1989, foi a eleição da democracia, a primeira após um intervalo de 29 anos. Em 1994, foi a do Plano Real, lançado três meses antes do pleito e suficiente para eleger em primeiro turno o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, foi a primeira com a possibilidade de reeleição. Em 2002, a da vitória do PT após seguidas tentativas frustradas de chegar ao poder. Em 2006, foi a eleição do Bolsa Família. Em 2010, a primeira em que uma mulher, Dilma Rousseff, chegou ao Planalto. Em 2014, foi a do aberto estelionato eleitoral. A deste ano caminha para ser a eleição em que chega ao poder uma nova direita brasileira – uma direita diferente daquela que se convencionou chamar de direita ao longo de décadas no Brasil, e que alcança a ribalta na esteira do sucesso eleitoral do presidenciável Jair Bolsonaro, a face mais conhecida do zeitgeist destas eleições de 2018.
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Comentários (10)
CARLOS
2019-04-17 17:44:07Com todo o respeito à opinião do jornalista, não compreendi o destaque do conservadorismo nos costumes com os neopentecostais. A população brasileira, em sua história, sempre foi conservadora e tradicionalista; perfil este que muito se deve à histórica influência da Igreja Católica na nossa sociedade. Talvez esta sociedade tenha praticado certa abstenção à agenda progressista mais "tênue" surgida após a redemocratização. Mas a intensidade desta agenda dos últimos exigiu manifestação!!
Flavio
2018-10-28 03:37:00PMDB e PSDB nunca foram direita só na cabeça da Esquerda. Pela primeira vez na história temos uma Direita de Verdade
Rodrigo
2018-10-18 16:13:33Acho esta formado o cenário perfeito para que Bolsonaro, caso eleito, coloque em prática sua agenda conservadora nos costumes , e ao mesmo tempo, faça avançar reformas políticas, econômicas e fiscais, que tanto precisamos. O tempo dirá.
Maria
2018-10-18 14:37:42Excelente
Luiz carlos rodrigue
2018-10-18 12:43:51Excelente artigo como a maioria. Eh preciso formar o jovem brasileiro para que possa entender o que eh a “ boa “ direita e como diferencia-la da atracao ideologica de ideias de esquerda que enganam e nao levam a uma evolucao da sociedade.
Emílio
2018-10-18 09:41:49Oportunismo, fanfarronice, populismo é a cara do que Crusoé chama de "nova direita"? Cuidado com este proselitismo, Crusoé vai se tornar a "nova Veja".
Felipe
2018-10-18 09:19:14otimo artigo
Gustavo
2018-10-18 08:48:00Artigo muito bem escrito. Parabéns! Só não concordo com um ponto destacado. A respeito do PSDB representar a direita e de ser neoliberal. Pode sim, existir neoliberais no PSDB, mas o seu grupo é composto em sua maioria por keynesianos, ou seja, esquerda. Outro ponto é a respeito do neoliberalismo ser um viés de direita. Não é direita.
DanielRocha
2018-10-18 06:35:27Belo artigo Caio Junqueira, esclarecedor.
CARLOS
2018-10-17 18:49:32os ricos continuam a ser prioridade.....tudo se passa como se nada se passasse