Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A forma de fazer política mudou

ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente do DEM, diz que a Lava Jato não é suficiente para acabar com a corrupção endêmica e que os partidos terão que entender que o jogo hoje é outro. Nada de toma lá dá cá
12.10.18

O presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, presidiu a mesa que selou o que se imaginaria ser o símbolo da antecipada vitória de Geraldo Alckmin nas eleições presidenciais deste ano. Era 26 de julho. Ao lado dele, na cerimônia em Brasília, posicionaram-se o candidato tucano e conhecidos nomes enrolados em escândalos de corrupção, como Ciro Nogueira (PP), Paulinho da Força (SD), Marcos Pereira (PRB) e Marconi Perillo (PSDB), preso nesta semana. A união do Centrão com o tucanato não deu certo. Os 44% do tempo total do horário eleitoral gratuito que se anunciavam suficientes para eleger o candidato do PSDB acabariam sendo neutralizados pelo fardo das más companhias. Alckmin acabou com 4,7% dos votos, pior desempenho da história do partido em uma eleição nacional.

ACM Neto, como é conhecido, coordenou a construção desse Titanic, cujos passageiros foram aos poucos se jogando ao mar e nadando para longe de Alckmin em busca de salvação. Para ele, as urnas mostraram de forma contundente que a população não aceita mais as práticas da velha política. A seu ver, os partidos terão de se adaptar ao eventual governo de Jair Bolsonaro, a quem ele anunciou apoio no segundo turno, porque o toma lá dá cá dos últimos tempos não terá mais o espaço de antes “O que me anima na hipótese de um governo Bolsonaro, diferente do PT, é que ele será eleito sem compromissos político-partidários. E, pela primeira vez desde Collor, poderá compor um governo com os melhores”. Para ACM Neto, o mensalão e a Lava Jato tiveram peso importante no combate à corrupção, mas não serão suficientes para depurar o sistema político brasileiro. Eis a entrevista.

O que deu errado na campanha de Geraldo Alckmin, da qual o senhor foi um dos coordenadores?
Não houve um engajamento pleno dos aliados que compunham essa coligação. Cada um acabou cuidando de sua vida, se preocupou com a sua própria eleição e não gerou essa ligação direta com a campanha presidencial. Em segundo lugar, sem dúvida alguma o episódio da facada no Bolsonaro acabou afetando diretamente toda a estratégia que havia sido traçada para o Geraldo. Paralisou a campanha e, de certa forma, quando o episódio começou a ser superado, já havia uma polarização entre o PT e Bolsonaro que se mostrou irreversível. Então, todas as tentativas que foram feitas de reverter esse quadro foram inócuas. A gente percebeu claramente, no primeiro turno, que a eleição foi pautada por dois grandes episódios que acabaram obtendo a atenção da população. Um, ligado ao PT, que foi toda a discussão em torno da possibilidade de candidatura do Lula. E, outro, a lamentável facada. Esses temas acabaram atraindo a atenção do Brasil e, na minha opinião, foram decisivos para a polarização.

Como vê as críticas de aliados de que Alckmin errou ao atacar Bolsonaro e que isso acabou se voltando contra ele?
É muito fácil ser engenheiro de obra pronta. Na verdade, havia a convicção na campanha do Geraldo da necessidade de fazer críticas aos dois, tanto ao PT quanto ao Bolsonaro, no sentido até de permitir ao eleitor ter informações totais das fragilidades de um e de outro. Esse era o objetivo. Mas que, efetivamente, se mostrou infrutífero, improdutivo. Na minha opinião, nada mudaria esse quadro mais. Ou seja, não teria adiantado bater apenas no PT ou no Bolsonaro. O quadro da polarização da eleição se deu muito mais por fatores alheios à capacidade de manipulação da campanha de Geraldo. E, claro, não há como esconder, há todo um desgaste do PSDB pelo qual ele acabou pagando o preço. Acabou identificado com a, digamos, velha política.

Vários caciques políticos, entre eles Romero Jucá e Eunício Oliveira, foram derrotados. É o fim desses políticos tradicionais?
Prefiro falar do quadro geral do que especificamente de fulano ou beltrano. Não vamos fulanizar. Não tenho dúvida de que as ruas se manifestaram através das urnas deixando um recado contundente de desejo de mudança completa na política. Acho que essa é a principal mensagem do primeiro turno: desejo contundente do cidadão de uma mudança radical na política. E essa mudança acabou sendo encarnada fundamentalmente pela candidatura do Bolsonaro. Inclusive, o que me move a apoiá-lo no segundo turno é isso: o entendimento de que o eleitor não quer a volta do PT ao poder. O eleitor quer mudança e, efetivamente, não é o PT que vai quebrar uma estrutura montada com a participação dele próprio.

Mas acha que é o fim das famílias tradicionais da política, como o sua?
Veja, não gosto desse tipo de colocação. É muito preconceituoso você julgar fulano pelo sobrenome. Acho que, de um modo geral, os políticos que não souberam se renovar, se reciclar, que não compreenderam que está havendo movimento de paradigma na sociedade, esses políticos serão derrotados nas urnas.

Quais as razões dessa onda que pôs Bolsonaro no segundo turno com números tão expressivos?
O que o torna hoje favorito para ser presidente não é apenas uma onda conservadora. É uma soma de coisas. Mas, pegando um dos aspectos, que é esse eleitor de perfil mais conservador, diria que, do impeachment de Collor em diante, muitas pessoas passaram a ter vergonha de se identificar com a direita. E passaram a ter uma postura mais incubada. Essa postura mudou a partir principalmente da crise pós-2014, com o mensalão, o impeachment da Dilma. Porque muitas pessoas que foram para as ruas pedir o impeachment da Dilma hoje estão indo para as ruas defender o Bolsonaro e perderam, digamos entre aspas, a vergonha de se identificar com um ideário mais à direita. O perfil do eleitor sempre foi mais conservador. O PT ganhou a eleição de 2002, assumindo um discurso altamente conservador para a economia. A prática do primeiro governo de Lula, do segundo governo de Lula e parte do primeiro governo da Dilma também foi assim. Agora, o que a gente percebe é que, quando uma parte do eleitor conservador percebeu o estelionato eleitoral cometido pelo PT, ele se voltou contra o próprio PT. Isso se somou a um eleitorado antipetista que, hoje, aparentemente reúne maioria.

Na sua avaliação, qual será a nova configuração das forças políticas após essas eleições?
Vou lhe responder, mas só antes para não ter dúvida: eu particularmente não me identifico no campo da direita. Tanto que, quando anunciei meu apoio a Bolsonaro, disse claramente que tinha discordâncias ideológicas. Na verdade, acho que ele tem uma visão mais conservadora que a minha. Sou menos conservador do que ele tem demonstrado nas opiniões, nas propostas. Sou do tipo também que pensa que nós, da política, devemos respeitar plenamente os hábitos e costumes que são a opção de cada cidadão, dentro da liberdade de cada um de fazer as suas escolhas no campo pessoal.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Infelizmente, ainda vai continuar existindo gente fazendo coisa errada”
Repito a pergunta: como fica a configuração de forças políticas após a eleição?
O quadro é mais pulverizado ainda, com 30 partidos tendo representantes no Congresso Nacional. Claro que a vigência da cláusula de barreira (legislação que impõe uma votação mínima aos partidos para que tenham acesso a recursos financeiros e a tempo de TV) pode gerar um processo de fusão das agremiações. Mas, mesmo que haja a fusão, ainda vão sobrar muitos partidos. E acho que vai se impor um quadro, logo no princípio, da necessidade de se fazer uma ampla reforma política para que o país possa avançar e até para que o próximo governo tenha condições de governabilidade.

Acredita que os partidos e os políticos vão se acostumar com esse modelo diferente pregado por Bolsonaro? 
Acho que os partidos vão ter que se acostumar. É só o presidente da República ter autoridade e dar o contorno de como vão ser as coisas. O Democratas não quer, não pretende e não vai participar da velha política. Deixei muito claro que não podemos mais aceitar o toma lá dá cá. Repito: apoiar o Bolsonaro no segundo turno é acreditar que ele pode chegar lá e mudar isso. Porque o PT não só incorporou essa prática, como levou essa prática ao limite do inaceitável. A principal diferença que leva o Bolsonaro a poder, de fato, incorporar o discurso do novo na política e de fazer algo diferente quando chegar à Presidência é ter a liberdade de fazer um governo com os melhores. E aí a negociação com os partidos vai se dar em outras bases. Vamos tratar da real agenda do país, não dos interesses de cada grupamento.

Mas o que o levou a essa mudança de visão? Até bem pouco tempo atrás o Centrão e o seu próprio partido negociavam cargos no governo Michel Temer.
A circunstância é bem diferente. O partido, na época, apoiou o impeachment e se sentiu obrigado a colaborar com o momento de transição no Brasil. Veja bem: o fato de o presidente ter a liberdade de escolher todos os seus quadros não significa dizer que ele necessariamente tem que fazer um governo sem políticos. Não. Existem muitos quadros qualificados e competentes na política que podem contribuir no Executivo. O que não pode acontecer é o governo se transformar em feudos, em ilhas, onde não há comando — onde o interesse estrutural não fala mais alto. O que o presidente precisa é de liberdade para escolher os melhores. E isso não aconteceu no Brasil nem nos governos do PT, nem no governo de transição do presidente Michel Temer.

A eleição está definida?
Não, acho que está apenas começando o segundo turno. Precisa esperar pelo menos os 15 dias iniciais em que terá bastante debate. Se você examinar, no primeiro turno, boa parcela do eleitorado resolveu seu voto na última semana. Mais significativo ainda: parece que um quinto resolveu seu voto nos na véspera e no dia da eleição. Então, ainda existe volatilidade. Ninguém pode agora esticar a rede, deitar na rede, pensar que está na sombra e pedir uma água fresca. Não pode. Tem que trabalhar muito. Não tem eleição resolvida. Engana-se quem pensa que tem eleição resolvida. O Bolsonaro é favorito, sem dúvida. Começa com uma vantagem bastante significativa. Agora, tem que ter o cuidado de não errar e ter uma boa estratégia de comunicação para aproveitar o tempo de televisão que agora se impõe.

Lula, mesmo preso, ainda tem capacidade de influenciar na eleição?
Se não tivesse, o Haddad não teria chegado a quase 30% dos votos no primeiro turno e não estaria aí disputando o segundo turno, com chances. Óbvio que tem. Especialmente no Nordeste. O Haddad teve, já no primeiro turno, um desempenho forte na região. Quando você observa o segundo turno, sete governadores, dos nove do Nordeste, já foram eleitos todos no primeiro (turno), todos no palanque dele (Haddad). No segundo turno, os outros dois governadores que não foram eleitos no primeiro turno darão palanque forte ao Haddad. Então, não se pode subestimar nem a força do Lula, nem a capacidade de transferência dos apoios que eles têm.

O DEM vai tentar manter a presidência da Câmara em um eventual governo Bolsonaro?
É prematuro falar sobre isso. O próprio (presidente da Câmara) Rodrigo Maia tem tido todo o cuidado para nem sequer admitir tratar do assunto. Temos aí a eleição em curso. É preciso ver qual vai ser o quadro final para depois, e somente depois, a gente avaliar a questão do parlamento.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Começa a haver uma mudança de paradigma na política”
Mesmo depois da descoberta do mensalão, a corrupção continuou e veio a Lava Jato. A corrupção se banalizou no Brasil?
Imaginei que o mensalão tinha sido suficiente para mudar a postura dos políticos. Nós vimos que não foi. E infelizmente é impossível separar tudo isso da presença do PT no governo. O PT mostrou-se um partido com um projeto de perpetuação no poder e também com um projeto de enriquecimento pessoal de seus integrantes.

Mas há também outros partidos envolvidos na Lava Jato. O senhor mesmo chegou a ser citado na delação da Odebrecht.
Foi arquivado (o meu caso). Foi pedido o arquivamento pelo Ministério Público e aceito pela Justiça. A corrupção não é exclusiva do PT. É óbvio que ela pode estar presente em vários partidos. E eu não sou do tipo que gosta de generalizar. Da mesma forma que vários partidos têm quadros que cometem atos ilícitos, o PT não está todo contaminado. Existem pessoas sérias no PT. Ninguém pode deixar de dizer isso. Mas em relação àqueles que lideravam, infelizmente, estamos vendo o que aconteceu.

Há solução para a política?
Hoje a gente percebe que começa a haver uma mudança de paradigma na política. Veja quantos não conseguiram se reeleger. Quantos que foram incriminados ou citados, justa ou injustamente, e não conseguiram se reeleger. A ética na política começou a ter um peso muito mais relevante na sociedade. E isso, é óbvio, impõe um reposicionamento dos políticos.. Agora, você vai resolver tudo da noite para o dia? Não. Precisamos passar pelo mensalão, precisamos passar pela Lava Jato e, talvez, tenhamos que passar ainda por outros episódios semelhantes para completar o processo de depuração.

Acha então que a Lava Jato não será suficiente para depurar o sistema político brasileiro e dar um fim à corrupção endêmica?
Acho que ela traz uma contribuição inestimável. Ela muda inteiramente o paradigma. Ela já foi responsável por chacoalhar, nos últimos quatros, a política do Brasil e por isso tem um valor extraordinário. Agora, se você me perguntar: a partir daí, pode-se acreditar que vão acabar, de uma vez por todas, as práticas ilícitas de todos os políticos ao mesmo tempo? Eu não acredito. Infelizmente não acredito. Acho que muda muito. Teve um peso absurdo. É como se você tivesse dado um tiro de canhão que precisava ser dado. Mas, infelizmente, ainda vai continuar existindo gente fazendo coisa errada. Não tenho dúvida.

O senhor já deixou claro que será oposição a um eventual governo do PT. O DEM pretende apoiar um futuro governo Bolsonaro?
Não posso falar agora porque, como presidente do partido, tenho que esperar isso ser discutido com o partido. Não saberemos também qual vai ser a condução que o próprio futuro governo, caso eleito seja, dará na interlocução com os partidos. É muito prematuro dizer qualquer coisa. Por ora, é votar nele e esperar que seja um grande presidente.

Bolsonaro representa um risco à democracia, como avaliam alguns adversários dele?
Não vejo e, se tivesse visto, não estaria votando nele. As instituições democráticas brasileiras estão protegidas. E a democracia como princípio e valor em si não está em risco. Prova muito clara disso é que o Brasil enfrentou, nos últimos quatro anos, um teste terrível e ela não foi abalada.

Ex-ministros de Temer, inclusive do DEM, não conseguiram se eleger nas eleições deste ano. Acredita que seu partido errou ao participar do governo Temer?
A política é feita de acordo com as suas circunstâncias. Não trabalho com o “se”. As circunstâncias levaram às decisões que foram tomadas, no momento que foram tomadas. Repito: é fácil ser engenheiro de obra pronta. É fácil olhar para trás, com o fato já ocorrido, com as consequências já produzidas e fazer um julgamento. Eventuais erros cometidos devem servir apenas para uma autocrítica no sentido de aprendizado.

Está dizendo, então, que foi um erro?
Não. Estou dizendo que, naquela circunstância, quando ocorreu o impeachment, o partido não havia como ter outra posição. Quando o Temer assumiu o governo, o partido tinha ir para o governo porque apoiou o impeachment. Então, não adianta olhar para trás.

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500
  1. ACM Neto não demonstra ter a visão e a perspicácia do avô. A sua política transformou Salvador em uma cidade de terceiro escalão. Ele não está sendo capaz de se apropriar do charme cultural da Bahia, está péssimamente assessorado e não tem uma boa formação intelectual. Todos os seus principais aliados (Geddel Vieira entre eles) foram derrotados nas urnas. E ele próprio foi "derrotado" em 2018 pois correu da disputa c Rui Costa. Se não conseguir se reciclar vai ser colocado p fora da história.

  2. O mesmo cacique que se reúne com aves de mesma plumagem para fechar uma aliança em torno de Alckmin, tenta após a derrota posar de arauto de novos tempo, tentando assumir o papel de arauto dos novos tempos. O berço já é conhecido. Herdeiro da oligarquia baiana. NÃO CONFIÁVEL!

    1. Infelizmente não foi capaz de herdar NADA da oligarquia baiana. Nem o lado ruim nem o bom.

  3. ACM Neto só tem votos em Salvador, entregou de bandeja o governo do estado nas mãos do PT e não teve coragem de sair candidato ao governo. Apoiou o candidato errado na eleição presidencial e no final apoiou Bolsonaro por uma questão de sobrevivência. Vai ser engolido pela máquina petista estabelecida na Bahia, mesmo com o governo federal contra. ACM Neto pode ser a renovação que não ocorreu e suas últimas altitudes políticas pode levá-lo cedo demais ao esquecimento ou a decadência política.

    1. Está na contramão pois é fruto do coronelismo que até hoje assola o Nordeste e, em consequência o Brasil. Como presidente de partido, o que hoje é considerado por todos os brasileiros informados como verdadeiras gangs, que atuam em blocos objetivando interesses próprios, ficou ainda mais patente a sua derrocada. Mesmo sendo neto de ACM ainda está sobrevivendo. Sugiro que cuide de sua imagem pois o DEM, PSDB, PP, PDT, centrões, puxadinhos e tudo o que tenha jucás morreu.

  4. Dessa entrevista extrai-se um destaque importante: que ele sabe que a politica mudou e que os políticos precisam mudar, ou matam suas pretensões. ACM Neto sabe como funciona a politica no Brasil, pois teve escola excepcional através do avô. Que aproveite bem essa experiência e se posicione como uma nova liderança, ao contrário de outro neto importante, o Aécio, que se mostrou um pilantra coletor de propina e se transformou num dos maiores coveiros do PSDB.

  5. Conveniências são as marcas registradas dos velhos pelegos políticos. O ACMNeto, tem escola de autoritarismo do avô e sabe como funciona a máquina em Brasília.

  6. Na verdade, a Lava Jato foi a mola propulsora que mudou a política no Brasil e ainda vai mudar mais se o Gilmar Mendes não soltar os bandidos políticos e de colarinho branco presos pela sua ação gloriosa. O Lula, por exemplo, que muitos ministros do STF queriam soltar, como o próprio Gilmar Mendes, Lewandowski e Toffoli, vai sofrer danos e penais e políticos mais exacerbados depois da colaboração premiada do Palocci. A parte do Judiciário que apoiava o Lula vai ter que repensar os seus julgados.

  7. "O que deu errado na campanha de Geraldo Alckmin da qual o senhor foi um dos coordenadores?" a resposta certa seria, o apodrecimento moral do PSDB e sua inegável proximidade com o petismo. só!

  8. Filhote de anavonda, igualzinho ao avô. Lembrem que era puxasaco dos generais e quando sentiu o vento contra virou rapidamente.

  9. AUMEnto. É fato que a forma de fazervpolitica vai ter que mudar. A lava - jaro apenas nos mostrou que a corrupção assalta violentamente os cidadãos. E os mata. Que votou em #Bolsonaro já tinha voto decidido: Fora PT. FORA LADRÕES. Nte

  10. Gostei ACM. Só sabia que a coligacao com o psdb- tipo cetrão - estava podre. Quem foi as ruas quer mudanças políticas .E que era eleitor de Bolsonaro tornou-se Cabo eleitoral para um novo modelo de Brasil.

  11. ACM, às vezes, é um pouco escorregadio, como de se esperar. Mas só o fato de estar apoiando Bolsonaro, por interesse de sobrevida ou não, já é um bom ponto de partida. Ele tem que entender que ser conservador não significa ser burro. O que o povo quer é respeito às tradições, à família, aos costumes. O que cada um faz de sua vida adulta não é da conta de ninguém, penso. Então, senhor ACM, menos, ok?

  12. Esse cara é filho do Rio ninho malvadeza. Quem o pode levar a sério? Eu vivi em salvador nos anos 80. Ouvi da banda cá de empresário no setor de transportes que se tinha de pagar 10% de comissão ao ACM. Alguém acha que esse novo ACM vai ser diferente?

  13. Sou baiano e sou quero saber uma resposta sincera de ACM. Pq ele arregou e deixou Rui ganhar de W.O.? Eu tinha muita admiração por ele como prefeito, tinha tudo para ser um estadista como o avô, mas agora realmente duvido. A dinastia PT na Bahia se fincou de vez nessas eleições sem concorrência.

  14. Toninho Malvadeza Neto agora quer ser paz e amor? Não abuse da inteligência e paciência dos eleitores, ou tbm ficará de fora da política.

  15. Meu caro ACM Neto. Não existe isso de “vergonha de votar na direita” por causa do impeachment do Collor. As pessoas votaram nele porque já sabiam que o então concorrente dele, Lula, era esse ladrão hj revelado a todos. Boa parte das pessoas que colocaram Collor no poder, o tiraram de lá qdo perceberam que ele tbm errou. Essa é a mágica da democracia. Outra coisa que não dá para aceitar é que o Sr se refere a “crise de 2014”. Não foi crise, foi ASSALTO que a máfia do PT fez ao longo dos anos.

    1. Correto. Escorregadio e demagogo como todo político malandro.

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